segunda-feira, 21 de março de 2016

TIAGO: Os Benefícios das Provações - AULA 50 - 10-FASE 2 - 23.03.2016.

Desafios da semana passada:

Na lição da semana passada, fomos ministrados sobre a quinta e última reação que o cristão deve ter diante das provações, qual seja, ter uma perspectiva correta a cerca de Deus. A partir disso, aprendemos algumas coisas muito importantes:

  1. Provação diz respeito a aflições externas; tentação a uma atração interna pelo pecado;
  2. As provações são testes enviados por Deus com o objetivo de nos santificar e fortalecer; tentações são armadilhas enviadas por Satanás para nos derrubar e enfraquecer;
  3. Somos tentados pela nossa cobiça, a qual nos leva ao pecado, o qual nos leva à morte;
  4. Deus é a fonte de todo o bem que temos e o seu caráter benevolente é imutável.

Tendo isso em vista, fomos desafiados nos seguintes itens:

  1. Nunca culpe a Deus por suas quedas e derrotas nas provações. Aliás, não culpe nem o diabo. O responsável é você;
  2. Esteja atento à cobiça que habita em você. A cobiça é que o leva ao pecado;
  3. Nunca duvide do caráter benevolente e imutável de Deus.

Compartilhe com o grupo como foi sua semana no que se refere aos desafios propostos.

Introdução:

A lição de hoje é a última que abordará o tema das provações a partir da epístola de Tiago. Na semana que vem, terá início um novo tema. Após deixar claro que os cristãos, mesmo sendo filhos de Deus, passam por provações, abordar quais são as origens das provações e ensinar quais são as reações que, como cristãos, devemos ter frente às provações, nesta lição, falaremos sobre os benefícios que as provações podem trazer à vida do cristão. Que o Senhor nos abençoe ricamente!

Desenvolvimento do ensino:

Texto-base: Tiago 1.3,4

(...) A provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
Como apenas foi citado na segunda lição desta série sobre provações, a razão para Tiago exortar os cristãos a reagirem com alegria frente às tribulações (1.2) está baseada no fato de que elas promoverão benefícios para suas vidas (1.3,4). Em 1.3, Tiago fala da “provação da vossa fé”. A palavra para provação, neste versículo, não é a mesma usada na maior parte do texto, qual seja, peirasmos. A palavra, neste caso, é dokimion, a qual pode ter dois sentidos. O primeiro deles é de teste. Através das provações, nossa fé é
testada, sendo dois os resultados possíveis: aprovação ou reprovação. Se aprovação, o cristão pode comemorar o progredir de uma etapa para outra, semelhantemente a um aluno que passa de ano no colégio. Se reprovação, nada mais resta do que “repetir de ano” até ser aprovado.
  1. Você tem sido aprovado ou reprovado nos testes da sua fé? Você poderia compartilhar com o grupo uma experiência pessoal de aprovação em uma provação e, conseqüentemente, de alegria por “passar de ano”? E uma outra experiência de reprovação, em que teve o desgosto de “repetir de ano”?
O segundo sentido de dokimion está ligado ao processo de purificação do ouro. O ouro bruto, ou seja, o que é encontrado na natureza, contém muitas impurezas. Por isso, antes de ser usado, ele é submetido a um processo de purificação. Uma das etapas desse processo é a exposição do ouro a uma temperatura elevadíssima (cerca de 1150ºC), para que as impurezas metálicas sejam eliminadas. Algo semelhante acontece com o cristão: ele é submetido às altas temperaturas das provações, a fim de que suas impurezas sejam expelidas. Em 1Pedro 1.6,7, há uma interessante comparação entre a fé provada do cristão e o ouro refinado. Assim diz o texto: “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado”.
  1. Você conseguiria identificar na história de sua vida uma mudança (para melhor) advinda de uma provação (ou seja, antes da provação você era e agia de determinada maneira, mas, depois, e por causa da provação, você foi transformado)?
Posto isso, pode-se dizer que cada uma das provações pelas quais o cristão passa tem um objetivo comum: tratar de sua fé e de seu caráter, de modo que eles se tornem maduros. Quando o cristão é aprovado, recebe esse benefício; quando é reprovado, tem que passar pelo teste novamente. Na verdade, o crescimento não é, a rigor, o prêmio a ser recebido, mas o resultado experimentado por aquele que é aprovado; para ser aprovada, a pessoa tem que sair de sua zona de conforto e crescer.
Em Romanos 8.28,29, há duas importantes verdades que precisam ser acrescentadas a isso. Assim diz o texto: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (NVI). A primeira verdade é: Deus, de alguma maneira, está por trás de todas as coisas (boas e ruins) que acontecem na vida de seus filhos, agindo para que elas contribuam para com um propósito maior que Ele tem para eles. Segunda verdade: esse propósito maior é que cada um de seus filhos seja conforme a imagem de Jesus, o filho mais velho. Sendo assim, de acordo com esse texto, pode-se afirmar que Deus é o promotor das provações pelas quais passam os cristãos (é Ele quem aplica os testes) e que o seu objetivo é tratá-los de modo que obtenham o caráter e a conduta de Jesus, ou seja, sejam parecidos com Ele no ser e no fazer.
  1. Você crê que a mão de Deus por trás dos acontecimentos da sua vida, fazendo, por exemplo, com que as coisas ruins contribuam para o seu bem? Poderia citar um exemplo.
Tiago diz que “a provação da fé, uma vez confirmada, produz perseverança”. Perseverança, conforme dito na penúltima lição, tem como sentido “firmeza”, “força estável” e “persistência heróica”. A idéia é que a pessoa aprovada, por ter ido até o fim e alcançado a vitória, adquire estabilidade, ou seja, se torna alguém mais firme, menos propensa a ser abalada. Continuando, Tiago escreve: “A perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”. Com isso, Tiago quis dizer que não se deve parar na perseverança (firmeza e estabilidade), mas, sim, avançar, de modo que o propósito final da provação, o qual já foi citado, seja alcançado: cristãos maduros na fé, que refletem em suas vidas a pessoa de Jesus.
  1. Após ter passado por algumas provações e ser aprovado, você se sentiu mais estável, firme e menos propenso a ser abalado? Poderia compartilhar um exemplo?
Em Romanos 5.3,4, há um texto paralelo ao de Tiago, no qual Paulo fala praticamente a mesma coisa, acrescentando apenas um item final: “Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança” (NVI). De que esperança trata esse texto? Geralmente, quando Paulo fala de esperança em seus escritos, ele se refere à glorificação que os cristãos experimentarão quando Cristo voltar, ou seja, ao dia em que seremos perfeitos como Cristo o é, não tendo mais que lutar contra o domínio e a presença do pecado. O amadurecimento que hoje experimentamos com as provações nos dá pistas do tipo de pessoas que seremos no futuro: exatamente como Ele é, isto é, perfeitos (como fala o final do texto-base desta lição). Essa é a nossa esperança!

Encerrando, 2Coríntios 4.16-18 diz: “Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (NVI). O apóstolo Paulo, um exemplo de cristão perseguido, disse que não se deixava desanimar pelas provações. Por quê? Porque conseguia enxergar os benefícios que elas trariam para a sua vida, os quais eram incomparavelmente superiores aos sofrimentos por elas gerados. Assim sendo, ele se focava naquilo que não podia ver, ou seja, nos benefícios futuros, no ser igual a Cristo, e não naquilo que se podia ver, isto é, nas provações e sofrimentos que experimentava.

Conclusão e Desafios:

Na lição de hoje, aprendemos algumas importantes lições:

  1. A provação é um teste da fé, podendo o resultado ser aprovação ou reprovação;
  2. A provação pode ser comparada ao processo de purificação do ouro: como o ouro, o cristão é submetido a altas temperaturas, de modo que suas impurezas sejam eliminadas;
  3. Deus é o promotor das provações e seu objetivo é tratar o caráter e a conduta dos cristãos de modo que se tornem semelhantes a Jesus;
  4. A pessoa aprovada adquire estabilidade, ou seja, se torna alguém mais firme, menos propensa a ser abalada, o que é um traço da maturidade espiritual;
  5. O amadurecimento que hoje experimentamos com as provações nos dá pistas do tipo de pessoas que seremos no futuro: exatamente como Jesus é, isto é, perfeitos;
  6. Como Paulo, não devemos nos focar nas provações e, assim, nos deixar desanimar com elas. Devemos, sim, colocar os olhos nos benefícios que, através delas, obteremos.

A partir disso, seguem-se alguns desafios:

  1. Quando você estiver em uma provação, não se deixar desanimar e não comece a reclamar, caminhando, assim, para a reprovação. Ao invés disso, haja de modo a conseguir aprovação!
  2. Quando estiver passando por uma provação, não se deixe desanimar, mas, sim, tenha em mente que Deus está por trás de tudo e que, através dela, você alcançará benefícios maravilhosos.

Momento a sós com Deus:

Até a próxima reunião, separe um tempo para meditar sobre o texto de Tiago 1.19-21.


  
IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG
                                                      www.ibatistacalvario.com.br 

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