terça-feira, 28 de setembro de 2010

É bom quando tudo vai bem

Lucas 12: 16-20; Habacuque 3: 17-18
Os textos que lemos nos apresentam um contraste em relação ao tema mencionado e ao conceito humano de tudo bem.
O texto de Luca nos apresenta um homem feliz por que sua fazenda havia produzido com abundância, e os frutos que ele recolhera dava para viver feliz por muitos anos.
O texto de Habacuque nos apresenta Habacuque dizendo que ainda que não tivesse nada em um sentido material ele continuaria alegre.
De um ponto de vista humano, essa atitude de Habacuque é ilógica, irracional.
Mas qual o segredo de Habacuque, em declara que seria feliz mesmo não tendo nada, nem com que se alimentar.
HISTÓRIA DE NILZA
“Já faz mais de 20 anos, Nilza era uma crente fiel que empregava o melhor do seu tempo em oração, amava ler a Bíblia, era incansável em falar de Jesus aos outros e uma enfermidade tinha que ser muito severa para impedi - la de ir à sua igreja. Toda uma vida dedicada a um profundo compromisso com Cristo. Uma vida andando no Espírito. Em 1987, ela foi internada no Hospital das Forças Armadas em Brasília com sua saúde muito precária. Seu estado foi se agravando e ela passou para a ala de doentes terminais. Ali, sofrendo dores tão atrozes para as quais nenhum analgésico trazia alívio, mesmo os mais fortes, ela sorria, cumprimentava gentilmente médicos e enfermeiros e sempre tinha uma palavra de otimismo e esperança para todos, conquistando a amizade e admiração das pessoas que cuidavam dela e a cercavam. Eles a chamavam carinhosamente de Tia Nilza e a cobriam de atenções.
Várias semanas após sua internação, Nilza sentiu que estava chegando o momento de sua chamada para sorrir para seu Salvador na glória. Mandou chamar Ezequiel, seu marido, e o pastor, que chegou acompanhado de outros irmãos. Ao redor do seu leito, o pastor, o esposo e os outros irmãos perceberam que devim começar o planejamento do culto de ação de graças pela vida da irmã Nilza. Alguém lembrou um hino que falava sobre a partida dos remidos e Nilza, do seu leito de dor, afirmou: “Hã, hã. Quero que cantem o hino 398”. E com começou a cantar o estribilho, com voz límpida, pronunciando lucidamente cada palavra: Sou feliz com Jesus! “Sou feliz com Jesus meu Senhor”. Parecia que ela estava colocando em destaque o tempo do verbo ser: “ Sou feliz”, como se estivesse querendo dizer que não apenas fora feliz com Jesus durante toda a sua vida e que não apenas esperava ser feliz com Jesus na glória quando estivesse liberta daquele corpo de tanto sofrimento, mas que estava sendo feliz naquele momento, no instante mesmo de passar pelo portal da eternidade. Terminou de cantar e fez silêncio, sorrindo. E antes que alguém sugerisse o texto bíblico para ser lido, ela abriu um pouco mais os olhos e recitou um versículo do Salmo 23. Não foi o que diz: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum”, nem o que fala de habitar na casa do Senhor pelos dias da eternidade sem fim. O versículo que ela recitou com clareza na voz foi: “Deitar-me faz em pastos verdejantes, conduz-me a águas tranqüilas”. E concluiu olhando para o teto da enfermaria: “A tua vara e o teu cajado me consolam”.
O jovem médico ali presente não se conteve. Lagrimas afloraram aos seus olhos e ele perguntou sem esperar respostas: “Que religião é essa?” Essa religião é Jesus. Essa paz é Jesus. Ainda ecoando pelos cantos do aposento hospitalar a sua pergunta, o médico olhou para a tela do computador acima. Parado! Tomou o pulso da sua paciente, e enquanto ele dizia como médico da Terra “foi”, lá acima das nuvens, no mesmo instante, Jesus abril seus braços, Nilza sorria, e disse apenas “veio! Chegou quem eu estava esperando”. (História extraída do Jornal Batista)
Voltando aos textos lidos no início, veremos que a felicidade do homem em Lucas estava condicionada a essa terra.
Mais sendo interrogado sobre a finitude da vida ele chegou a conclusão de que não era um homem feliz.
Lc 12:20
Quanto Habacuque sabia que a vida nesse mundo é passageira, que as coisas aqui são finitas, então ele depositou toda sua alegria e confiança em Deus.
E agora tinha a convicção de que no dia em que partisse desse mundo estaria no céu com Deus, desfrutando eternamente das maravilhas que Deus preparou para ele.
E essa alegria que Deus bota em nossos corações independe da situação que estejamos vivendo nessa terra.
Jó provou isso: Jó 1:21
A sunamita provou isso: 2 Rs 4: 18-20,26 (Elizeu)
*História a irmã Nilza provou isso
Faça como fez Habacuque, Jó, a sunamita e a irmã Nilza
Viveram para Deus, ao ponto de nem mesmo o sofrimento tirar a alegria que tinham.
Por que a alegria e a esperança e a alegria do crente não se baseia no dinheiro, nem na saúde, mas em ter a Cristo e saber que um dia estará com ele no céu.

sábado, 25 de setembro de 2010

Arrependimento divino

(naham - arrependeu)

O verbo hebraico “arrependeu” (“naham”) foi traduzido na literatura bíblica portuguesa por “arrepender-se” ou “consolar”. “O termo naham que dizer ‘arrepender’ ocorre cerca de 40 vezes e “consolar” cerca de 65 vezes no Antigo Testamento. Os estudiosos dão várias opiniões no esforço de determinar o significado de naham, relacionando a palavra com uma mudança ou disposição do coração, uma mudança de mente, uma mudança de propósito ou uma ênfase na mudança da conduta pessoal”. Este verbo ocorre em alguns textos indicando sentimentos pessoais. Em Jz 21:15 retrata o sentimento que as onze tribos tiveram pela tribo de Benjamim no período de guerra civil, quando a tribo de Benjamim quase foi dizimada; então as demais tribos “tiveram compaixão” (naham). E em Gn. 24:67 afirma que Isaque foi “consolado” (naham) quando se casou, depois da morte de sua mãe, Sara. O verbo naham aqui trata do sentimento ou amor pela esposa.
No hebraico o verbo (naham) ocorre no pual, hitpael, mas especialmente, no nifal e piel. O verbo reflete a idéia de “respirar profundamente” “e, por conseguinte, a manifestação física dos sentimentos da pessoa, geralmente tristeza, compaixão ou pena” . Define-se naham como: Arrepender-se, ter pena, consolar, ter compaixão, lamentar, ter tristeza ou ser consolado.
O uso no termo Antigo Testamento está relacionado ao “arrependimento” de Yahweh (SENHOR) em textos centrais Gn. 6.6,7; Ex. 32.12,14; I Sm. 15.11,35 e Jn. 3.10. Nestas quatro ocorrências o verbo hebraico está no passivo, nifal. Isto é, o sujeito sofre ação. Neste caso Deus é o sujeito que sofre ação. Propõe-se afirmar neste ensaio exegético que Deus reage arrependendo-se devido o comportamento de suas criaturas.
A primeira ocorrência de ‘arrependimento divino’ é devido à desobediência e atitude humana para com Deus; “então se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou o coração” (Gn. 6:6). A reação de Yahweh é de “arrependimento” por que a humanidade praticou violência e corrupção. “arrependimento” aqui é sentir tristeza e pesar diante da situação de decadência espiritual da humanidade. Deus não está “arrependido” por ter criado o homem sobre a terra; e assim cometido uma falha; mas apenas mostrando o seu desprazer diante da corrupção e violência de suas criaturas. O arrependimento divino pode ser visto como a tristeza e pesar divino diante da civilização violenta e corrupta.
Certamente, que há tristeza e pesar no coração divino diante da situação de violência e corrupção que se estabeleceu no mundo e em nosso país neste momento histórico. E, assim, como Deus atuou naquele momento histórico, fará o mesmo com nossa geração violenta e corrupta. Mas promete livramento e salvação para os fieis.
A segunda, ocorrência central encontra-se em Ex.32.14 “então se arrependeu o SENHOR do mal que dissera havia de fazer ao povo”. Os israelitas no deserto desobedeceram a Deus ao fabricar um bezerro para adorar e servir; e, caíram na idolatria e prostituição. Neste incidente Deus fala a Moisés que vai consumir seu povo com ira e fazer dele uma grande nação. E Moisés intercede diante de Deus que perdoe e restaure seu povo. Moisés apela lembrando a Deus de dois fatos importantes, o primeiro, lembra de tua honra diante dos egípcios. “por que hão dizer os egípcios: Com maus intentos os tirou, para matá-los nos montes, e para consumi-los da face da terra” (Ex. 32:12a). Moisés está apelando ao bom-senso e honra divina que considere a sua honra diante do Egito. Ou seja, o que os egípcios diriam de sua honra e intento. Segundo, apela para as promessas de Deus no passado “lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes dissestes: Multiplicarei a vossa descendência, como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, dá-la-ei à vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente”. Moisés apela para que Deus considere suas promessas do passado aos patriarcas, de descendência e terra. Após este apelo, Deus reage com sentimento de compaixão pelo seu povo. Arrependimento aqui é sentir compaixão e conferir perdão. Neste caso o verbo naham encaixa melhor num contexto de compaixão do que de mudança. Sendo assim, Deus reage passivamente sentindo compaixão e perdoando seu povo.
O povo de Deus deve saber que Yahweh (SENHOR) é Deus de compaixão pelo seu povo até mesmo em momento de ira.
Terceiro, a palavra (naham) ocorre quando Deus convida Saul para destruir totalmente os amalequitas, e este obedece apenas parcialmente a ordem divina. “ E Saul e o povo pouparam a Agague, e o melhor das ovelhas e dos bois, e os animais gordos e dos cordeiros e o melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém toda coisa vil e desprezível destruíram” (I Sm.15:9). Em I Sm. 15.11,35 o termo naham (arrependimento) é usado para indicar a reação de descontentamento e desprezo de Yahweh diante do comportamento de Saul. O verbo naham está no nifal, isto é, passivo. Onde Deus é o sujeito passivo da ação. Naham deve ser vista aqui como “sentir pena” ou “lamentar’. O sentimento interior de Deus é de lamento e desprezo diante do comportamento de Saul. E, não uma atitude divina de “arrependimento” por ter cometido um erro em eleger Saul rei. E, sim, o descontentamento pelo fracasso administrativo e espiritual de Saul.
O povo de Deus deve estar ciente de que obedecer a palavra de Deus parcialmente acarreta no lamento e desprezo do Senhor.
E por último, no livro de Jonas o Yahweh promete derramar sua ira destrutiva sobre os ninivitas que, eram pecadores sanguinários e violentos. Mas, antes de derramar sua ira sobre eles, o Senhor envia o profeta Jonas para avisar do perigo iminente. A reação dos ninivitas foi de “conversão” – Shuv (Jonas 3.8). Shuv é o termo hebraico para “conversão, arrependimento e volta” para Deus depois de reconhecimento de pecado. Shuv é a palavra usada para o arrependimento humano em retornar a Deus, e indica contrição, mudança e confissão. “Viu Deus o que fizeram como se converteram do seu mau caminho: e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez” (Jonas 3:10). Após esta atitude de mudança dos ninivitas, a reação passiva de Yahweh foi de consolo. Neste caso o termo (naham) “arrependimento” divino deve ser visto como o consolo de Yahweh diante da conversão (shuv) transformadora dos ninivitas. Yahweh não derramou sua ira por que foi consolado pela atitude de conversão dos pecadores.
O povo de Deus deve ter consciência de que qualquer pecador que chega a ele em arrependimento (shuv), mudança e contrição tem a promessa do consolo restaurador do Senhor.
Conclui-se que o termo “arrependimento” (naham) atribuído a Yahweh, define-o como Deus de sentimento e que se compadece de suas criaturas; que não muda seus propósitos soberanos diante dos acontecimentos e circunstâncias na vida de suas criaturas. O termo trata dos sentimentos interiores de Yahweh e não de mudança dos seus propósitos soberanos que são eternos e imutáveis. Pode-se contar com Yahweh que tem propósitos eternos e imutáveis; mas também que tem sentimento, afeição e amor pelo seu povo.

Pr. Hartman Mangueira de Souza.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

PORQUE A IBC NÃO USA PALMAS EM SEUS CULTOS

As palmas como expressão de culto, na celebração no templo, não encontra qualquer respaldo nas Escrituras. O livro do Salmos descreve o louvor dos crentes e o louvor universal. Descreve também manifestações próprias de culto como igreja que eram, e outras manifestações musicais e artísticas e folclórica como povo-estado que também eram. O culto no tabernáculo ou no templo do Velho Testamento, por sua vez, era o mais impeditivo possível. Seguia-se uma liturgia rígida.
Então, tomar o Salmo 47 no seu versículo 1, que está no contexto do Velho Testamento (“Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus...”), como se o culto do Velho Testamento seguisse à vontade, nos parece um equívoco porque este Salmo está se referindo ao louvor universal, não do templo. No templo jamais se bateu palmas; até hoje as sinagogas judaicas não o fazem. E este é o único texto que fala de aplaudir, de bater palmas como expressão de louvor.
Que dizem os Santos Escritos de Deus sobre palmas:
Bem, comecemos analisando todos os versos que podem se referir ao assunto.
PALMAS: Só aparecem no V.T.! E nunca relacionadas com marcar o ritmo de música dançante! E nunca em cultos ao Senhor, quer no Tabernáculo, quer no Templo!
câphaq = bater as palmas das mãos em demonstração de desagrado (isto é, de dor, pesar, indignação, zombaria, punição, também uma delas, de homenagens humanas.etc.).
Cada um baterá as palmas da mão [em desagrado] contra ele [o ímpio], e do seu lugar o assobiará (Jó 27:23). Aqui encontramos a descrição da sorte dos perversos, se referindo a vaias.
[Elifaz acusa Jó injustamente:] Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão, entre nós bate as palmas [em desagrado], e multiplica contra Deus as suas razões (Jó 34:37).
Todos os que passam pelo caminho batem palmas [em desagrado], assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém,... (Lm 2:15). Fala do escárnio sofrido por Jerusalém: vaias, e levantar de ombros como dizendo “nem te ligo”.
Números 24.10 fala da ira de Balaque que se acendeu contra Balaão, “e bateu ele as suas palmas.”
(Ezequiel 21.17; 22,13). O texto de 21.17, por exemplo, diz: “Também eu baterei as minhas palmas uma na outra e desafogarei o meu furor; eu, o Senhor, é que falei.”. As duas outras referências ali são sempre em tom de zombaria (6.14; 21.14).
O livro dos Salmos falam uma única vez de “aplaudir”, em 49.13, falando sobre o proceder dos seguidores dos estultos que “aplaudem o que eles dizem.”
tâqa = aplaudir com uma salva de palmas (batendo as palmas da mão rápida e fortemente). Não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.
Aplaudi com as mãos [Batei palmas em aplauso] todos os povos; cantai com voz de triunfo (Sl. 47:1).
... Todos os que ouvirem a tua fama [isto é, tua destruição, ímpia cidade de Nínive] baterão as palmas sobre ti [aplaudindo tua destruição];... (Na 3:19). Tom de zombaria, de asco
mâchâ = esfregar ou bater as mãos em pura alegria, como uma criancinha faz ao ganhar um bom presente. Novamente, não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.
Os rios batam as palmas [em rompante de pura alegria]; regozijem-se também as montanhas (Sl 98:8). Obviamente, "palmas em rompante de pura alegria" não são humanas, são linda linguagem figurada atribuindo mãos aos rios.
... Os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face [ó Deus], e todas as árvores do campo baterão as palmas [em rompante de pura alegria] (Is 55:12). Novamente, o texto não trata de crentes adorando a Deus, antes a linguagem é figurada, atribuindo mãos às árvores.
nâkâh = golpear as mãos (ou golpear com as mãos). Pode ser em aplauso, ou esmurrando, etc.
Então ele tirou [Joás,] o filho do rei,..., e bateram as mãos [em aplauso, aclamação], e disseram: Viva o rei! (2 Re 11:12). Aqui encontramos a coroação de Joás, quando eles “bateram palmas”, em homenagem ao novo rei.
Nenhuma das passagens força a menor, a mais remota conotação entre "palmas" e música, nem mesmo a música secular e profana!
Palmas, mesmo divorciadas de músicas, só são mencionadas no V.T.: o N.T. não faz nenhuma referência a bater as palmas das mãos.
Definitivamente, portanto, não há na Bíblia nenhuma ordem, sugestão, exemplo ou sequer menção de palmas ritmarem músicas!
Quanto aos cultos de adoração ao Senhor no Tabernáculo, Templo, sinagogas e igrejas, o "argumento do silêncio", isto é, a mais absoluta ausência de referências a palmas nesses cultos, tem peso esmagador contra, nunca a favor do uso das palmas: se elas foram ou devessem ser usadas, seriam um dos elementos mais importantes e chamadores da atenção, e se a Biblia é tão rica em detalhes sobre intrumentos e outros tantos detalhes relativamente muito menores, sobre a música de culto ao Senhor, não teria de modo algum deixado de lado um dos seus aspectos mais notáveis! Assim, a Bíblia definitivamente não autoriza nenhum crente a sensualmente marcar com palmas o ritmo de músicas cada vez mais dançáveis e sensuais, nos nossos cultos ao Senhor, nas nossas igrejas!
“Entre 1991 e 1994, em João Pessoa, os Pastores Walter Russell Gordon e Aureliano Colaço leram de vários púlpitos um artigo do "Jornal Batista" com o título "Palmas que Valem Milhões". Este artigo cita que um pastor norte-americano, depois de profundo estudo da Bíblia e de todas a fontes arqueológicas e históricas disponíveis, desde há muitos anos estabeleceu o prêmio de alguns milhões de dólares para quem conseguisse provar que jamais músicas foram acompanhadas por palmas (marcando-lhes o ritmo) nos cultos, quer no Tabernáculo, ou no Templo, ou nas igrejas do N.T., ou nas inúmeras igrejas primitivas. Este prêmio foi depositado na Justiça Americana, e até hoje lá está, ninguém nunca conseguiu ganhá-lo. Você não concorda conosco que isto é muito impressionante?”
As palmas como expressão de culto, portanto, não são próprias, pois frisam o ritmo que convidam ao requebro, aos meneios, à sensualidade.
Lembremo-nos que adoramos a Deus conforme o que Ele requer e, Ele não requer que o façamos através de palmas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O ENCONTRO DA VIDA COM A MORTE

Lucas 7:11-17
Jesus estava em Cafarnaum cidade de Naum, profeta que viveu na mesma época de Habacuque e de Sofonias.
Nesta cidade Jesus havia curado o servo de um centurião o qual Ele estimava.
No dia seguiste Jesus vai para Naim, cidade da Galiléia com muitos dos seus discípulos.
Discípulo: pessoa que segue os ensinamentos de um mestre, no Novo Testamento refere-se aos apóstolos Mt 10:1; e dos cristãos em geral. At 6:1.
E seguia também uma grande multidão
Multidão: um grande número de pessoas juntas
Aqui encontramos duas verdades:
1)Nem todos que seguem a Jesus são seus discípulos
2)Jesus tem mais seguidores que discípulos
E perto da porta daquela cidade Jesus encontra outra multidão, que vinha trazendo um defunto, e por esta razão a multidão estava triste.
Enquanto a multidão que estava com Crista estava alegre, pois estava com a vida.
Aqui estava o encontro da vida com a morte
E Jesus vendo o choro daquela mãe enlutada se comoveu e disse-lhe: não chore.
Lc 7:13
Imagine você a reação daquela mãe, ouvindo essas palavras de Jesus, e contemplando o seu filho morto a caminho da sepultura.
Deve ter soado como uma martelada em seu coração, pois se espera que os pais morram antes dos filhos, embora esta não seja a verdade absoluta.
Dizem que não existe dor maior do que a de um pai ter que enterrar seu próprio filho.
E ali estava Jesus dizendo, não chore.
Jesus não estava dizendo isso para aquela mulher por simples comoção, ou por está se mostrando educado, ou tentando confortá-la naquele momento de dor.
Ele tinha a solução para o problema, Ele é a vida.
E tocando no defunto disse levanta-te, e o jovem levantou.
Ef 2:1
O homem está morto em seus delitos e pecados, encontra-se no meio de uma multidão triste que o vai cortejando para o cemitério.
Mas Jesus o Filho de Deus está dizendo:
Para com esse cortejo, está tocando no esquife, no homem morto pela sua palavra e dizendo levanta-te, olha para o que Eu fiz no Calvário só para te salvar, Eu sou a vida.
Quero que você abandone a multidão e seja meu discípulo.
Interessante que o texto diz que Jesus encontrou com o jovem perto da porta da cidade, antes dele chegar ao cemitério e ser enterrado.
E o plano de Jesus ainda continua sendo o mesmo, de dar vida eterna ao ser - humano antes dele chegar ao cemitério e ser enterrado.
Hb 9:27 EC 9:5
Vimos duas multidões, a da vida e a da morte.
Que multidão você vai seguir?
Jo 11:25

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SOU FUNDAMENTALISTA

Estamos vivendo em um contexto metamorfosico religioso, a chamado pós-modernidade está realmente revolucionando as tradições e quebrando os paradigmas.
No meio evangélico não para de surgir novidades. O que está no auge são as Igrejas Emergentes, a Teologia Narrativa, a Teologia Quântica, a Ortodoxia Generosa, a Adoração Alternativa e etc. Você teria coragem de dizer que é FUNDAMENTALISTA em meio a tantas coisas novas? Outro dia me atrevi a falar, e fui altamente bombardeado, falaram que isso é coisa de Islâmico radical.
Como é triste, muitos pastores desconhecem os princípios cristãos, e isso nos explica o motivo de tantas inovações dentro do cristianismo.
O termo FUNDAMENTALISTA nasceu em contexto religioso, sua origem é Cristã, não Islâmica, e desde o início o nome foi usado para designar um movimento Cristão: O fundamentalismo protestante.
O termo fundamentalismo surgiu e se firmou nas primeiras décadas do século XX, nos Estados Unidos.
O fundamentalismo é Cristão, ocidental e protestante e foi usado para distinguir dos protestantes “liberais” deturpadores da “verdadeira” fé cristã revelada na Bíblia.
O primeiro ponto fundamental da profissão de fé fundamentalista é:

“A VERACIDADE ABSOLUTA DA BÍBLIA.”
Seu objetivo básico era defender o princípio da plena inspiração divina da Bíblia.
Para os fundamentalistas, a Bíblia foi totalmente inspirada por Deus, em todas as particularidades e minudência. Por isso a Bíblia não erra. Esta é a doutrina da “Inerrância Bíblica”.
Observa a infalibilidade da letra das Escrituras, da autoridade inquestionável daquilo que está escrito na Bíblia, e do modo como está escrito.
Estando escrito no livro Sagrado, não há o que discutir: assim pensa o fundamentalista protestante.
A Palavra escrita por inspiração divina, em vez de ser o ponto de partida para especulações intelectuais, discussões doutrinárias e controvérsias teológicas:
.Deve ser tratada como autoridade final, inquestionável.
Ser fundamentalista é conservar os princípios bíblicos, Por este motivo persistirei em dizer: SOU FUNDAMENTALIS.

Pr. Marcelo Quadros

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A BÍBLIA E O JOGO DE AZAR

A Bíblia nos ajuda a ver que o jogo de azar (ou jogatina) é um sério mal que resulta no afastamento do homem de Deus.
Darei um pequeno relato do que as Escrituras nos fala sobre os jogos de azar:
Uma das passagens bíblica que deixa, mas claro a respeito do jogo de azar correu quando os soldados romanos lançaram sortes para decidir quem ficaria com a túnica de Jesus.
Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte (Mt 27.35).

Em Isaias 65.11-12, refere-se à deusa Fortuna, a quem os apostadores caldeus recorriam em busca de ajuda. Quando qualquer israelita buscasse a ajuda dessa deusa, estava na verdade praticando um ato abominável diante de Deus ao preparar um banquete para o citado ídolo.

Em Salmo 106.36-37 lemos:“Deram culto a seus ídolos, os quais se lhes converteram em laço, pois imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios”.

O jogo de azar, amiúde, induz à preguiça. Incentiva as pessoas a Conseguirem algo em troca de nada, além de levá-las a mentir e/ou a defraudar, a fim de obterem o que desejam sem trabalhar. A Bíblia incentiva o homem a ganhar o seu pão com o suor do seu rosto. E é justamente isso que Deus ordena em Gênesis 3.19:

No suor do teu rosto comerás o teu pão...

Paulo recomendou: Se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam de modo desordenado (2 Ts 3.10-11).

Encontramos na Bíblia advertências, contra o amor ao dinheiro. O sábio Salomão aconselhando a respeito desse apego inútil, afirmou:

O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem ama a abundância nunca se fartará da renda. Também isso é vaidade. Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito,’ mas a fartura do rico não o deixa dormir (Ec 5. 12)

E, o apóstolo Paulo, por sua vez, declara em 1 Tm. 6. 10: Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram.

E não existe outra razão, para levar uma pessoa a participar de jogos de azar, se não for o amor ao dinheiro fácil.

Os cristãos devem admitir sua condição de apenas administradores dos bens mais importantes que o Senhor lhes concedeu: vida e saúde para conseguir, por meios lícitos (ou seja, o trabalho honesto), os bens materiais de que tanto precisa.
São responsáveis diante de Deus pelo uso do dinheiro e devem constantemente lembrar-se da admoestação que o próprio Deus nos faz:

Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não pode satisfazer? (Is 55.2).

Os cristãos devem ter isso em mente sempre que forem tentados a fazer uma fezinha em jogos de azar.

Os maus frutos do jogo de azar são tão notórios que, em muitos lugares, os praticantes do jogo do bicho são tidos como maus elementos encarados com desdém.
Não é a toa que o cristão deve evitar o vício dos jogos de azar:

Não vos tornei causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus (1 Co 10.32).

Quando auguém leva vantagem nesses jogos, está tirando de outro que estava tentando tirar vantagens em cima de alguém

Leia o Salmo 128, nele encontramos a verdadeira formula da felicidade, do secesso, e como ganhar dinheiro.

Depois estarei postando melhor comentário sobre o assunto, espero que a principio esse possa ajudá-lo.

Em Cristo, Pastor Marcelo Quadros.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

GRUPO JOVEM IBCSJP

É PROIBIDO PENSAR

É PROIBIDO PENSAR.

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento..." (Romanos12:2)

Cada dia que se passa as coisas fica mais fáceis, e ágeis, hoje por questões de segundos ou minutos temos tudo o que queremos em nossas mãos.
E aquilo que demorávamos um pouco mais para conseguirmos tem sido agilizado por homens para se adiantar o processo.
O Pão Diário na lição do dia 15/07/10 dizia:
“O mundo já foi grande, hoje navego por ele a cliques de mouse. O mundo já teve lugares desconhecidos, hoje parecemos entediados com o que há aqui e buscamos outros planetas, sem mesmo resolver nem metade dos problemas na terra.
As notícias chegam para nós no mesmo momento, já existe até aquele momento no jornal chamado “O giro no mundo em um minuto”.
O nosso horário é cronometrado, se um minuto der errado perdemos todo o nosso dia.
Há usávamos maquina de escrever, e hoje se o computador demorar para abrir um pagina, já não presta, é lento.
Celular só se for digital.
Carro 1000, não é muito bom, corre pouco.
“Namoro é perca de tempo, agora é ficar.
Deus se sobrar tempo deixo para Ele.
Até os Correios se atualizaram, além do telegrama, implantaram o Sedex dez.
Muitos supermercados hoje têm o famoso fast-food, outros investem em comidas enlatadas pré-prontas.
O fogão é muito lento, o que reina é o micro-ondas.
Faculdade só se for Ad, caso contrario perde muito tempo.
Até para tratamento de saúde, muitos não estão querendo os médicos.
Tanta facilidade e praticidade e o mundo indo de mal a pior.
As coisas não são mais duráveis, (duradouras) como era antes.
As doenças têm aumentado, o ceticismo também.
Deus tem sido esquecido por nossa geração.
As drogas, as baladas, a traição tem sido o conforto para muitos.
Falta no ser - humano, tempo para refletir na vida, descobrir onde errou, e concertar, pedir perdão.
Afinal que palavra é essa, perdão, ninguém sabe o que significa.
Quando se sente fragilizado, pede-se desculpas.
O diabo não para de trabalhar, para destruir os propósitos de Deus para a humanidade.
Nesta semana (13/07/10) foi aprovada a lei para o divorcio relâmpago.
O artigo na pagina de noticias do Yahoo dizia:
“Prometo amá-la, respeitá-la, e honrá-la, até segunda feira quando o cartório abrir”.
Não há espaço para o arrependimento, o casal se desentende, vai ao cartório e resolve o problema, quando o sangue esfriar e perceberem que poderiam ter resolvido de outra forma é tarde demais.
Não podemos abrir mãos do projeto divino, pois quando andamos por ele, só fazemos as coisas certas.
Em relação ao casamento Paulo disse: “que esse deveria ser no Senhor”
Só a morte tem o direito de separar um casal, segundo a Bíblia.
Rm 7:2; Mt 19:6
Mais este mundo de praticidade está destruindo a humanidade sem que ela perceba.
Por isso:
Rm 12:1-2; I Jo 5:19; 2:15,17
Neste mundo em que estamos vivendo é proibido pensar.
E só os que pensam, conseguem se libertarem de tão grande escravidão na qual o mundo nos impõe.
Rm 12:1-2
Assista ao vídeo é proibido pensar que postado no blog.
Pastor Marcelo Quadros.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A EXISTÊNCIA DE DEUS

TEMA - DEUS
TEXTO – GÊNESIS 1:1

Nenhum assunto pode ter maior relevância e ocupar mais a mente humana que o estudo de Deus e seu relacionamento com o homem.

I. A EXISTÊNCIA DE DEUS
A. Há muitos sistemas difundindo, falsos ensinos ou negando a existência de Deus.
Deísmo: Esse sistema reconhece a existência de um deus mas nega que esse deus sustente a criação.

Ateísmo: A explicação de um efeito sem uma causa para eles implica a não existência de um deus.

Ceticismo: Apenas dizem que duvidam ou descrêem que haja um deus, especialmente um deus que se revela.

Agnosticismo: Essa escola não nega Deus mas nega que Ele possa ser conhecido.

Panteísmo: Tudo é deus e deus está em tudo.

Triteísmo: Ensinam que há 3 deuses distintos.

Dualismo: Crêem em dois deuses, um deus bom e um mau, ambos iguais.

Monoteísmo: Essa doutrina é a de um único Deus. Os cristãos crêem nisso mas o diabo também.Tiago 2:19.

B. A Bíblia não procura provar a existência de Deus. O fato dessa existência é dado como inquestionável por toda a Escritura.

Antes de tudo existir, Ele era “no princípio Deus...”. O primeiro verso da Bíblia começa com a pressuposição de Sua pré-existência. “No princípio Deus criou os céus e a terra”.

A existência de Deus é apresentada como um fato consumado que não precisa de provas.

O homem que alega que Deus não existe é chamado de tolo
Salmo 14:1; Sl 53:1
Precisamos associar esse verso com
João 1:1-5

Esse texto claramente afirma que Jesus também estava lá no princípio da criação com Deus, validando portanto sua filiação eterna.

“O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.” Gênesis 1:2. O Deus triúno criou os céus e a terra.

C. No entanto, mesmo fora da Bíblia, há certas evidências da existência de Deus.

(1) A humanidade sempre acreditou em um ser universal.
(2) A criação deve ter um criador. O universo não poderia ter-se originado sem uma causa.
(3) O projeto maravilhoso que vemos na criação, exige um projetista arrojado.
(4) Por causa da coexistência do bem e do mal, devemos presumir que haja uma lei moral que divide o bem e o mal. Uma vez havendo uma lei moral, deve haver um legislador.
(5) Sendo o homem um ser moral e inteligente, seu criador deve ser muito maior nesses aspectos para poder criá-lo.

Nossas mentes precisam descansar nisso, em que Deus existe e pronto.

Todas as ciências que procuram provar a não existência de Deus, curvam-se diante das verdades bíblicas em borá não aceite.

Um filósofo por nome Erecletos desenvolveu a seguinte afirmação “nada surgiu do nada, e nada pode transformar em nada, por isso o homem não pode entrar Duas vezes no mesmo rio.”

Então surge a interrogação, se nada surgiu do nada e nada pode se transformar em nada, de onde veio Deus?

A própria filosofia tem uma lei chamada de LNC (Lei da não Contradição).

Se nada surgiu do nada tem que existir um ser necessário para a causa de todas as coisas existentes.

A filosofia retrocede no tempo, e chega no principio encontra Deus, só que ela não aceita Deus como o ser necessário.

Então perguntamos a filosofia, já que tem que existir um ser criador de todas as coisas segundo você, e este ser não é Deus então me apresente outro, ela não tem.

Então não fica nenhuma duvida de que a Bíblia tem razão, e nossas mentes precisam descansar na verdade bíblica de que no principio Deus já existia.

O olho D’água, quando encontramos um rio e desejamos saber onde ele nasce, subimos até encontrarmos o olho D’água, quando encontramos ninguém pergunta de onde vem o olho D’água, e começa a cavar tentando descobrir, a mente descansa em que o rio começa ali.

Assim deve ser em relação a Deus, devemos descasar em que no princípio Deus.

3º ANIVERSÁRIO DA UNIÃO DE JOVENS DA IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO

 JOVENS UNIDOS NO SERVIÇO DO SENHOR.
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MINI P70 EM CURRAL DE DENTRO - 17/11/12

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