segunda-feira, 13 de março de 2017

O povo de Deus precisa de pregação e de ensino

Ao longo dos anos, não deixei em secreto a minha admiração por homens como Martinho Lutero e João Calvino, que foram tão influentes na recuperação do evangelho durante a Reforma Protestante do século XVI. Eu fico maravilhado com seus intelectos imponentes e capacidade de permanecerem firmes em meio a muitos perigos. O amor deles pela verdade bíblica é um exemplo a ser seguido, e à medida que me aproximo de vinte anos de pregação semanal em Saint Andrew’s Chapel, sou particularmente grato pelo seu modelo pastoral. Os dois homens foram “célebres” em seus dias, mas nenhum deles passou seus anos viajando pela Europa, a fim de consolidar um movimento de seguidores. Em vez disso, ambos se dedicaram à sua vocação primária de pregar e ensinar a Palavra de Deus. Ambos eram pregadores incansáveis ​​— Lutero em Wittenberg, na Alemanha, e Calvino em Genebra, na Suíça. Eles consideraram seriamente o ministério da Palavra de Deus, então, quando eles falam sobre a tarefa do pregador, eu presto muita atenção.
Há mais de uma década, fui convidado a dar uma palestra sobre a visão de Martinho Lutero sobre a pregação e descobri que a preparação para esse exercício era inestimável para meu próprio trabalho como pregador. Descobri também que aquilo que Lutero tinha a dizer sobre a pregação não era apenas para o pastor, mas também para toda a igreja, e é surpreendente quão atuais as suas palavras permanecem em nossos dias.
Uma das ênfases que encontramos repetidamente nos escritos de Lutero é que um pregador deve ser “apto a ensinar”. Em muitos aspectos, essa não é uma grande descoberta, pois ele está apenas reafirmando as qualificações que são estabelecidas no Novo Testamento para os anciãos da igreja (1 Timóteo 3.2). Contudo, considerando o que esperamos dos nossos pregadores hoje, as

quinta-feira, 9 de março de 2017

Dicas para lidar com o vício e a mentalidade inconstante

Mez McConnell

Uma coisa que eu aprendi como um ex-viciado (e trabalhando extensivamente com eles) nos últimos 20 anos é que, em geral, gostamos (se não amamos) das coisas que muitas vezes nos controlam. A dependência pode ser um monstro tão estranho porque, por um lado, queremos desesperadamente mudar e, por outro lado, não. Nós amamos e odiamos o que nos escraviza, ao mesmo tempo. Essa é uma condição que muitas pessoas vivem e têm vindo a (tristemente) aceitar ao longo dos anos.
Muitas vezes, quando as pessoas vêm para aconselhamento, inevitavelmente discutiremos como elas se sentem impotentes para mudar suas atuais circunstâncias de vida. Elas se sentem fora do controle. Elas estão cansadas de suas vidas. Elas acreditam e fazem certas coisas porque pensam que essas coisas lhes darão mais controle e os tornarão felizes. É por isso que temos tais problemas com dependência em nossa sociedade. Odiamos as coisas que fazemos e, ao mesmo tempo, precisamos delas para nos ajudarem a lidar com nossas vidas sem esperança. Quando os viciados começam a fazer seja o que for, geralmente era por ser divertido, mas quando essa questão chega à minha porta, não é mais divertido para eles. Na verdade, exatamente aquilo que eles costumavam controlar, agora os controla. Assim, ao lidar com viciados, eu gosto de fazer às pessoas a seguinte pergunta:

Quais são algumas das coisas que atualmente estão controlando sua vida?

Bebida, drogas, pensamentos, luxúria, pessoas, etc. A lista pode ser infinita. O vício (que tratamos como uma forma de idolatria) não necessariamente é relativo a produtos químicos. Muitas vezes, a vida das pessoas pode assemelhar-se um pouco a um cabo-de-guerra. Elas são puxadas em uma

COMO TER CERTEZA DE MINHA SALVAÇÃO? – AULA 90 - LIÇÃO -49 - FASE 2 -22.02-2017


INTRODUÇÃO

Na reunião de hoje, daremos continuidade à série “Grandes Perguntas sobre a Fé Cristã”. Com certeza, todos nós temos inquietantes perguntas sobre a nossa fé, as quais, vez por outra, surgem em nosso caminho e para as quais queremos encontrar respostas. O objetivo desta série, então, é abordar as dúvidas mais comumente presentes nas mentes de cristãos, sejam eles novos ou antigos na jornada da fé, e oferecer-lhes respostas bíblicas.

A pergunta a ser abordada hoje é: “Como ter certeza de minha salvação?”. Essa pergunta, juntamente com “O que acontece com as pessoas após a morte?”, por estar relacionada ao nosso destino eterno, é uma das que desperta mais curiosidade e preocupação. Que o Espírito Santo nos mostre claramente se fomos ou não salvos e, se o fomos, que ele nos dê a segurança da certeza!

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Há muitos textos bíblicos que tratam sobre salvação. Isso faz sentido, já que salvação é o principal tema da Bíblia. A história registrada no Antigo Testamento diz respeito à revelação e construção progressiva do plano de salvação de Deus para a humanidade, o qual tem seu clímax e consumação em Jesus Cristo, no início do Novo Testamento, e sua aplicação na história seqüente, a história da Igreja, que tem seu começo registrado em Atos dos Apóstolos e nas cartas e epístolas neotestamentárias. O fim dessa história da salvação é contado em Apocalipse, estando também presente em outros escritos bíblicos.

Ao se buscar, nos textos bíblicos que tratam sobre salvação, respostas à pergunta proposta por esta lição (“como ter certeza de minha salvação?”), encontra-se, em síntese, quatro respostas. Essas respostas dizem respeito às provas, ou evidências, de que uma pessoa foi salva. Vamos a elas:
1.   FÉ EM JESUS

A fé em Jesus é a primeira base para a certeza quanto à salvação. Aliás, todas as demais provas são evidências conseqüentes dessa fé. Para uma pessoa ser salva, de acordo com a Bíblia, ela tem que crer em Cristo. Sem a fé em Jesus, uma pessoa não está salva. Sendo assim, uma pessoa descrente em Cristo não tem motivos para ter incertezas quanto à sua salvação. A resposta é simples; ela não está salva. Por outro lado, aquele que crê em Cristo, pode ter a segurança da certeza de estar salvo. João 3.16-18,36 diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (...) Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”.

Vale lembrar, que, biblicamente, crer não é apenas acreditar, mas, sim, confiar. Há muitas pessoas que acreditam em Deus e em Jesus, ou seja, pensam que Deus existe e que a história de Jesus é verdadeira, mas não são salvas. Não são salvas porque, apesar de acreditar, não entregam em confiança suas vidas a Jesus, como “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), ou seja, não têm Jesus como seu Salvador e Senhor pessoal.

2.   FRUTOS DE ARREPENDIMENTO

Uma pessoa verdadeiramente salva, ou seja, que crê em Cristo, de acordo com a Bíblia, manifestará em sua vida frutos de arrependimento. Foi isso que João Batista disse a alguns judeus que supostamente criam em Deus: “Raça de víboras! Quem lhes deu a idéia de fugir da ira que se aproxima? Dêem fruto que mostre o arrependimento” (Mateus 3.7-8). Arrependimento, no contexto bíblico, significa mudança de atitude. O que João Batista, então, estava dizendo para aqueles judeus, é que, se eles verdadeiramente tinham fé em Deus, eles deveriam manifestar mudanças de atitudes em suas vidas, quais sejam, deixar de praticar o mal e passar a praticar o bem.

Quanto a isso, há uma dura palavra de Jesus, registrada no chamado “Sermão do Monte”:

(Mateus 7.15-23). Todo aquele que verdadeiramente crê em Jesus dará frutos de vida correspondentes à sua fé. Semelhantemente, todo aquele que não crê em Jesus dará frutos de vida correspondentes à sua falta de fé. O fruto da fé, ou o bom fruto, é fazer a vontade do Pai que está nos céus. O fruto da falta de fé, ou o fruto ruim, é praticar o mal. Sendo assim, aquele que foi salvo, busca fazer a vontade de Deus, manifestando frutos de arrependimento.



3.   PRESENÇA E TESTEMUNHO DO ESPÍRITO SANTO

Uma terceira prova, ou evidência, de que uma pessoa foi salva é a presença e o testemunho do Espírito Santo. 1João 4.13 diz: “Sabemos que permanecemos nele, e ele em nós, porque ele nos deu do seu Espírito”. Efésios 1.13-14 diz: “Quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória”. Todos aqueles que foram salvos receberam o Espírito Santo, o qual é a garantia dessa salvação. Confirmando essa idéia, em 1Coríntios 3.16-17 e 6.19, Paulo diz que os crentes são a morada do Espírito Santo. Além disso, Paulo também diz: “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (...) O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.14,16). De acordo com João 1.12, é filho de Deus aquele que crê em Jesus. Sendo assim, aquele que crê em Jesus é guiado pelo Espírito Santo e recebe, no seu espírito, o testemunho e a confirmação de que ele é filho de Deus.

4.   PERSEVERANÇA NA FÉ

A quarta e última prova da salvação é a perseverança na fé. Não defendemos que a perseverança dos santos é o único meio pra salvação, mas cremos que aquele que verdadeiramente foi salvo, irá perseverar em sua fé em Cristo até o fim de sua vida ou da História, ou seja, a perseverança é uma evidência. Por outro, aquele que perseverar até o fim de sua vida ou da História será salvo, ou seja, a perseverança é uma exigência. 1Pedro 1.3-5 diz:
O que esse texto explicitamente diz é que aquele que crê em Cristo pode ter a segurança da certeza de que está salvo e de que nada, nem ninguém, poderá mudar isso! O próprio Deus se encarrega de guardá-lo! Quanto a isso, Paulo também diz em Romanos 8.35,38-39:

Se por um lado a perseverança é uma evidência, por outro ela é uma exigência. Aquele que não perseverar na fé não será salvo. Pode-se dizer que a não-perseverança é uma evidência de que, na verdade, nunca houve salvação. Pelo menos duas vezes Jesus disse que “aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 10.22; 24.13). A Bíblia também diz: “Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: ‘Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará’” (João 8.31-32). Hebreus 3.14 diz ainda mais: “Pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio”.
Como explicar, entretanto, a situação de uma pessoa que, após participar da igreja durante um tempo, se afasta, não perseverando na fé? A Parábola do Semeador nos dá uma pista de resposta. Nessa parábola, são apresentados quatro tipos de solos que, na verdade, representam quatro tipos de pessoas. O segundo e terceiro solos representam pessoas que ouvem a Palavra e a recebem. Entretanto, permanecem por pouco tempo, abandonando a Palavra. A segunda por causa de tribulação ou perseguição e a terceira por causa das preocupações desta vida e do engano das riquezas (cf. Mateus 13.1-23). Sendo assim, essa parábola nos diz ser possível pessoas participarem da igreja e experimentarem um pouco do evangelho sem, de fato, crerem em Cristo e serem salvas, razão pela qual elas não perseveram na fé. Repare que a condição para que a semente, que é a Palavra de Deus, dê frutos duradouros, é um solo bom, ou seja, um solo que foi preparado para a semeadura, o que representa um coração que experimentou o novo nascimento.

CONCLUSÃO

Temos que concluir essa lição em dois momentos:

1.      Você crê em Cristo Jesus e, assim, já foi salvo? Se não, essa é uma excelente oportunidade para fazê-lo.

Posto isso, prossigamos:

2.      Se você crê em Cristo, tenha a segurança da certeza de estar salvo;

3.      Entretanto, se pensa e diz crer em Cristo, tem que manifestar em sua vida as seguintes provas e evidências:
          Frutos de arrependimento;

          Presença e testemunho do Espírito Santo;

          Perseverança na fé.

IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG

MINI P70 EM CURRAL DE DENTRO - 17/11/12

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

PROJETO APASCENTAR - DISTRIBUIÇÃO DE REVISTA

19º ENCONTRO DE PASTORES - IBIASSUCÊ - BA - 05-09/12

5º ANIVERSÁRIO DA UNIÃO DE JOVENS DA IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO - 2012

FAÇA PARTE DA IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO VOCÊ TAMBÉM

Uploaded with ImageShack.us

P70 22-25 / 2012 - EM NINHEIRA

ACAMPAMENTO DE INVERNO 22-25 DE JUNHO DE 2012

POSTE LINK DO BLOG NO TWITTER

COMENTE EM MEU TWITTER USANDO O LINK ABAIXO