segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Encorajamento no sofrimento

“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das Misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiveram em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolado de Deus” (2 Co 1.3-7).
Paulo dirige-se primeiro a Deus, louvando-O enquanto reconhece que Jesus humilhou-se em sua encarnação, e o chamou de Deus, como também de Pai. Visto que Paulo estava muito transtornado por não encontrar Tito em Trôade (2 Co 2.13), ele precisava de consolação, ou seja, encorajamento, incentivo, ânimo. A palavra “consolação” e seus derivados aparecem dez vezes nos versículos 3 a 7 (num total de vinte e nove vezes em 2 Coríntios). Todas derivam da raiz grega parakaleo, que tem a ideia de ajuda e encorajamento. Deus é a fonte, e o doador de todo tipo de encorajamento e ajuda (Sl 103.2-5,13).
O encorajamento de Deus vem primeiro à medida que reconhecemos que Deus é o Pai de Jesus, que é o Cristo (O Messias, “ungido”) nosso Senhor e Mestre. Este reconhecimento dever lembrar-nos que o amor de Deus enviou Jesus a morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Rm 5.8,10), mostra também que Deus é o Pai que está cheio de compaixão, como também o Pai ( e a fonte constante) de todos os tipos de ajuda e encorajamento. Podemos depender dEle em todos os nossos problemas, inclusive nas aflições, sofrimentos, angústias mentais, dificuldades, até as perseguições que surgem em nosso caminho. Mas Deus não nos consola para deixar-nos à vontade, nem nos encoraja para fazer com que nos sintamos bem.
Paulo sofreu muitíssimo (2 Co 11.16-29;12.10), mas sempre estava pronto a encorajar os outros. Todos que nos cercam hoje têm problemas, aflições e dificuldades. Os cristãos em muitas partes do mundo sofrem tremenda perseguição. Deus nos ajuda e nos encoraja para que ajudemos e encorajemos os outros. Ele quer que nos tornemos canais do que recebemos dEle para outros crentes que tão desesperadamente precisam de ajuda. Fazemos isto por meio da oração, e dos dons do Espírito, prestando ajuda prática onde quer que seja possível. Deus não quer que guardemos para nós o que temos recebido dEle. Da mesma forma que Deus está ao nosso lado para nos animar até mesmo nas provas mais difíceis, assim devemos estar ao lado dos que estão sendo provados.
Os sofrimentos de Cristo terminaram quando Ele disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Mas as mesmas atitudes que mandaram Jesus para cruz levaram os incrédulos e os falos crentes causarem uma série de sofrimentos a Paulo e seus companheiros, não só em Corinto, mas também na província romana da Ásia (2 Co 1.8-9). Assim, ele podia falar da “comunicação de suas aflições [dos sofrimento de Cristo]” Fp 3.10; Jo 15.20,21; At 14.22; Rm 8.17,18,36; Cl 1.24). Os sofrimentos eram equilibrados pela transbordante consolação e encorajamento que vêm por meio de Cristo.
Paulo e sua equipe suportaram todo esse sofrimento e aflição para ganhar as pessoas para Cristo e fundar a igreja em Corinto. O que Paulo queria que os coríntios soubessem era que Deus permite que coisas aconteçam para levar-nos ao nosso extremo, até onde podemos suportá-las, a fim de nos ensinar a confiar nEle. O Deus que ressuscita os mortos não nos abandonará. Ele nos ama e quer que confiemos nEle, (2 Co 1.9).
Bibliografia: HORTON,Stanley. I e II Coríntios, pp.182-184, 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003.
Autor: Marquês Santos

sábado, 29 de outubro de 2016

Oração: Encontrando um Deus pessoal | Timothy Keller



A Prayer for Those at Sea, Frederick Daniel Hardy (1827–1911)
Se Deus fosse impessoal, como ensinam as religiões orientais, o amor — algo que só pode acontecer entre duas ou mais pessoas — seria uma ilusão. Podemos ir além e afirmar que mesmo se Deus fosse apenas unipessoal, não haveria como o amor ter surgido até Deus começar a criar outras coisas. Significaria que, em essência, Deus seria mais poder do que amor. O amor não seria tão importante quanto o poder.
A doutrina cristã da Trindade, no entanto, ensina que existe um Deus em três pessoas que se conhecem e amam umas às outras desde antes do alvorecer dos tempos.[1] Se Deus é triúno, então as palavras e a linguagem são vistas sob nova luz. Em João 14 a 17 Jesus se refere à sua vida no contexto da divindade antes de vir à terra, quando fala da “glória que eu tinha com [o Pai] antes que o mundo existisse” (Jo 17.5) e das “palavras” que recebera do Pai (Jo 17.8). Dentro da Trindade, desde a eternidade, existe comunicação por meio de palavras – o Pai fala com o Filho, o Filho fala com o Pai, e o Pai e o Filho falam com o Espírito.[2] Em João 17, temos um vislumbre desse falar na oração de Jesus a seu Pai. Trata-se de um discurso divino.[3]
Muitos filósofos afirmam que, por Deus ser um espírito puro, é inadequado dizer que ele fala.[4] Contudo, Jesus disse: “Céu e terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mt 24.35). O filósofo Nicholas Wolterstorff e outros negam a ideia de que Deus não possa falar e não o faça. Wolterstorff aplica a teoria dos atos de fala de J. L. Austin, a qual salienta que palavras também são atos. As palavras não apenas dizem coisas, elas as realizam. Se Deus existe e tem poder para agir, não há motivo para que não possa falar, pois palavras também são atos. Além disso, uma vez que a divindade contém uma comunidade de pessoas, e como a linguagem é intrínseca ao relacionamento entre pessoas, há todos os motivos para se esperar que Deus se comunique por intermédio de

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A Vida de Jesus – Pilatos – AULA 78 - LIÇÃO -38 - FASE 2 - 18.10-2016.


Introdução

Tomar uma decisão é uma ação que está mais presentes em nossas vidas do que imaginamos. De símplices a complexas, desde a hora em que acordamos até a hora em que adormecemos, tomamos um incontável número de decisões.

Na época de Jesus, Pilatos era o governador romano da província da Judéia. Como governador, certamente, ele era um homem que tinha que tomar muitas decisões diariamente, as quais traziam conseqüências para as vidas de milhares de pessoas. Entretanto, diante da decisão mais importante de sua vida e da história da humanidade, ele se mostrou fraco e pressionável. É sobre isso que iremos estudar na lição de hoje. Que o Espírito Santo faça de nós pessoas fortes e inabaláveis na fé!

Desenvolvimento do Ensino


Texto-base: Mateus 27.11-26 e João 18.28-19.16*

Esses textos-base de Mateus e João são complementares. Algumas coisas que são narradas em um não são narradas no outro e vice-versa. Eles nos apresentam o encontro de Jesus com Pilatos e os diálogos ocorridos entre Pilatos e a multidão de judeus comandada pelos líderes religiosos e entre Pilatos e Jesus. Nesses diálogos, algumas perguntas cruciais são feitas por Pilatos, as quais demonstram o estado agitado de sua alma. Vamos a elas:

1. Você é o rei dos judeus?

Ao se encontrar com Jesus, a primeira pergunta que Pilatos lhe fez foi se ele era o rei dos judeus (Mateus 27.11; João 18.33). O objetivo dessa pergunta era verificar se Jesus era de fato um criminoso merecedor de pena de morte, ou seja, digno de ser acusado e condenado por traição ao Império Romano, por se auto-proclamar rei dos judeus, ou não. Em Mateus, Jesus simplesmente responde:

“Tu o dizes” (Mateus 27.11). Já em João, ele apresenta uma resposta provocativa: “Essa pergunta é tua, ou outros te falaram a meu respeito?” (João 18.34).

Jesus foi acusado pelos judeus de se auto-proclamar o Messias, o Cristo, o que poderia ser
erroneamente interpretado como uma reivindicação ao trono político da Judéia. Entretanto, o próprio Jesus disse a Pilatos: “O meu Reino não é deste mundo” (João 18.36). Jesus viera para inaugurar o Reino de Deus na face da terra e não para libertar os judeus do domínio político dos romanos. Ele era um Messias espiritual e não um Messias político, como era esperado. Sendo assim, podemos interpretar a primeira pergunta feita por Pilatos como uma dúvida a cerca da pessoa de

Jesus. Seria ele o Ungido? A isso, Pilatos parece encontrar uma resposta: “‘Então, você é rei!’, disse Pilatos” (João 18.37).

2. O que é a verdade?

A essa afirmação, Jesus responde: “Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem” (João 18.37). A isso, Pilatos pergunta: “O que é a verdade?” (João 18.38).

No mundo atual, essa é uma pergunta muito perigosa. A sociedade chamada pós-moderna não aceita a existência de verdades absolutas e únicas, ou melhor, nega a existência da verdade. Para o homem contemporâneo, a verdade é relativa e plural, ou seja, há diversos tipos de verdade e as pessoas podem escolher as que melhor lhes convierem. Um ditado popular expressa muito bem esse pensamento: “Religião, futebol e política não se

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Como preparar esboços de sermões

                                                                                                                              
Descrição: Como preparar esboços de sermões









Os seguintes passos são necessários para o preparo de esboços de sermões…

1. Junte dados. A fonte de pesquisa é a Bíblia. Mas é necessário uma Bíblia com referências e notas marginais. Ter uma boa concordância, Dicionário da Bíblia, Atlas bíblico e Comentário. Anote tudo o que encontrar sobre o assunto que está sendo pesquisado.
2. Faça uma breve, mas inteligente análise do texto. Isto dará segurança ao pregador ao transmitir sua mensagem.
3.Faça um esboço procurando responder as seguintes perguntas: 
Que lições estão contidas no texto? Qual a palavra chave? Sobre o que o autor está falando? Qual era o contexto histórico? Em que este sermão ajudará meus membros?
4. Ore pedindo ao Espírito Santo iluminação para entender a passagem escolhida e que a mensagem possa ser transmitida de tal forma, que as necessidades dos ouvintes sejam atendidas. 
“Um sermão sem propósito e progressão reconhecível pode levar à confusão, e não à convicção e decisão”. Charles W. Koller, Pregação Expositiva Sem Anotações, pág.71.
Um sermão para que possa ser entendido deve ter bem definido os seguintes passos:
1.  Título ou Tema. 
a) Este Título ou Tema deve ser breve. A brevidade tem a capacidade de prender a

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Não estejais inquietos. (Filipenses 4.6.)

Nenhuma ansiedade deveria achar-se no crente. Grandes, muitas e várias podem ser as nossas provações, aflições ou dificuldades, contudo não deveria haver ansiedade em nós, em nenhuma dessas circunstâncias, porque temos um Pai no céu que é todo-poderoso; que ama a Seus filhos como ama a Seu Filho unigênito; e que tem verdadeiro gozo e prazer em socorrê-los e ajudá-los em todas as ocasiões e em qualquer circunstância.
Devemos atentar para a Palavra: "Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças."
"Em tudo", não meramente quando a casa está pegando fogo, não meramente quando a querida esposa e filhos estão às portas da morte, mas nas menores coisas da vida, traga tudo a Deus. As coisas pequenas, as bem pequenas, as coisas que o mundo chama de insignificantes — tudo — vivendo o dia todo em santa comunhão com nosso Pai Celestial e com nosso precioso Senhor Jesus.
E ao acordarmos durante a noite, como por um instinto espiritual, voltemo-nos novamente a

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Como uma coisa boa pode ser má?

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O impulso sexual não é bom nem mau em si mesmo. Tudo depende de como o encaramos e usamos...

“Eu quero aproveitar a minha vida ao máximo!”, assim pensa a maioria. Podemos dizer que estão errados? Viver é bom. O mundo, apesar de suas incontáveis imperfeições e contradições, tem muito a oferecer, mas há limites.
Com relação ao sexo, a disponibilidade sexual no século XXI, que consegue ir além das reais necessidades e expectativas do homem e da mulher que pretendem levar uma vida aceitável nessa área, traz em seu rastro consequências traumáticas e irreversíveis. 
No final, a banalidade desencanta. A violência e o desrespeito contra as mulheres, e a bárbara crueldade do estupro, inclusive coletivo, têm aumentado na sociedade. A igualdade sexual, tão exigida e valorizada pelas mulheres, muitas vezes faz com que imitem o comportamento libertino de muitos homens, colecionando parceiros e arruinando sua autoestima diante da ausência de afeto verdadeiro.

Fast-food

Não há dúvida de que fomos contaminados pela filosofia que vem se instalando há décadas neste mundo, que diz que sexo diversificado e inconsequente não causa prejuízos. Fazer “amor” é, na verdade, uma expressão contraditória. O amor verdadeiro é comprometido, fiel e se estabiliza na convivência do dia a dia. O amor “fast-food”, de saciedade rápida, pode ser paixão, atração física, compulsão, romantismo, só sexo, mas não é amor.
Deus nos criou com fortes tendências para sentirmos prazer. O orgasmo no ato sexual se assemelha à explosão de nervos, músculos, sentimentos e emoções por meio de sensações intensas e agradáveis. Mas a vontade de Deus é que experimentemos esse prazer apenas no casamento. Hoje em dia isso representa o mesmo que remar contra a

terça-feira, 11 de outubro de 2016

ANTES E DEPOIS DA MORTE - Lucas 16.19-31


                          Introdução

Há uma coisa notável acerca desta passagem das Escrituras: ela é fácil de entender. Podemos discordar dela, negar sua veracidade ou desprezar seus ensinamentos, mas só uma pessoa obtusa não a entenderia.
A verdade básica é que a vida é mais do que simplesmente viver, e a morte é mais do que simplesmente morrer. A morte não é o fim de todas as coisas.
Há muitas especulações sobre o que acontece depois da morte. Há um profundo mistério acerca da morte e milhões de pessoas buscam os terreiros de Umbanda, os médiuns para tentar falar com os mortos. Mas isto tudo é em vão.

Jesus nesse texto abre as cortinas e nos mostra o que vem depois da morte: CÉU OU INFERNO. Esta palavra INFERNO vem do vale dos filhos de Hinon. A princípio era um lugar belo. Depois Acaz e Manassés queimaram crianças a Moloque ali. Tornou-se o vale da matança. Josias outro rei de Israel, profanou este lugar de idolatria e o transformou no escoadouro dos lixos da cidade - e ali o bicho roía dia e noite e o fogo era inextinguível.
Os homens não gostam da doutrina do inferno. É um lugar de tormento eterno. É um lugar de trevas. É um lugar de choro e ranger de dentes. É um lugar onde o fogo não se apaga. É um lugar onde o bicho não deixa de roer. É um lugar de lembranças das oportunidades perdidas. É o lugar de remorso acusador. É lugar de separação eterna de Deus.

O homem sempre quis apagar as chamas do inferno. Sempre quis anular essa doutrina. Tenta fazer isso de várias formas:
1. Negando que haja uma coisa chamada pecado. Se não há pecado, não há necessidade de castigo para ele, nem necessidade de um Salvador. Mas o pecado acontece 24 horas por dia: crimes, assaltos, mentira, suborno...
2. Achando que se existe um inferno, ele é aqui na terra mesmo. É o que estamos vivendo = Mas no inferno não vai ter igreja, não vai ter Bíblia, não vai ter música, louvor, alegria, vida, amor, arrependimento, flores, água, filhos de Deus.
3. Reencarnação - v. 31
4. Purgatório - v. 26
5. Sono da alma ou aniquilamento - v. 23
6. Deus é bom demais para punir alguém. Não precisamos nos preocupar com o além.

TODAVIA, estas respostas e esses subterfúgios nem sempre aquietam a nossa voz interior. Nem a incredulidade nem o desprezo pode apagar as chamas do inferno. Elas permaneceram para sempre. A ira de Deus contra o pecado deve ser satisfeita em algum lugar, algum dia, de alguma forma.

Quem mais falou sobre inferno foi Jesus. O inferno é uma realidade ou Jesus é um embusteiro.

A História é um drama em dois atos.

I. PRIMEIRO ATO:
O LADO TERRESTRE DA VIDA - O QUE ACONTECE NESSE LADO DA VIDA 


1. O HOMEM RICO = No primeiro ato, tudo na vida deste homem rico é só beleza. Vivia em uma mansão. Tinha servos e servas. O mobiliário de sua casa era luxuoso. Carruagens do último tipo. Vivia na opulência e no prazer. Vestia-se com púrpura. Banquetes, festas, música. Vivia para si mesmo. TODOS OS DIAS SE REGALAVA EXPLENDIDAMENTE. Era religioso, pois conhecia a Abraão e o chamava de Pai. Não é o rico acusado de crimes horrendos. Não é tachado de caluniador, fraudulento, assassino, adúltero, ébrio ou imoral. Mas também, não tem tempo para Deus, não tem tempo para o necessitado à sua porta. Seu Deus é o dinheiro. Sua vida é narcisista. Vive para si mesmo. Seu negócio é o hedonismo. Seu problema não é a riqueza, mas a riqueza sem Deus. Tudo corria bem... até que um dia...

O homem rico ficou doente. A morte está constantemente procurando novas vítimas. Ela entrou rudemente pela porta de frente da casa do homem rico, com as botas sujas de lama fresca, enquanto este se encontrava assentado à sua farta mesa bebendo o doce vinho da vida. A morte arrancou o

A Vida de Jesus – Getsemai – AULA 77 - LIÇÃO -37 - FASE 2 - 12.10-2016.

Itrodução
Desde o pecado de Adão e Eva no jardim do Éden, a história humana tem sido marcada por sofrimentos. O texto bíblico informa que tanto o homem quanto a mulher receberam como conseqüência da desobediência sofrimentos. “À mulher, ele declarou: ‘Multiplicarei grandemente o seu sofrimento na gravidez; com sofrimento você dará à luz filhos (...)’. E ao homem declarou:

‘Visto que você deu ouvidos à sua mulher e comeu do fruto da árvore da qual eu ordenara que não comesse, maldita é a terra por tua causa; com sofrimento você se alimentará dela todos os dias da sua vida’” (Gênesis 3.16-17). O ser humano caído, então, está sujeito a uma vida com sofrimentos.

O cristão, sendo ainda habitado pela natureza pecaminosa e vivendo em um mundo caído, não está livre disso. Em João 16.33, Jesus disse categoricamente aos seus discípulos que neste mundo eles passariam por aflições. Se o sofrimento, em pequena ou grande medida, é algo inevitável, surge, então, uma pergunta: como lidar com o sofrimento?

A resposta para essa indagação pode ser encontrada na vida de Jesus, no episódio do Getsêmani.
Fora a cruz, esse foi um dos momentos de maior

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

7 MOTIVOS PARA NÃO SE PREOCUPAR

motivos biblicos para nao se preocuparExiste um pecado que bons cristãos de classe média cometem mais do que o pecado da preocupação?

Você acorda dez minutos depois do que esperava e a ansiedade já começa a tomar conta de você: e se eu estiver atrasado? E o tráfego? Como está o clima? Você passa na frente do espelho e se preocupa que seu rosto tem mais rugas do que costumava ter. Desce as escadas correndo e, porque está com pressa, deixa seus filhos comerem qualquer coisa que queiram, e aí, então, você começa a se preocupar se o açúcar realmente causa câncer. Enquanto arruma as crianças, você se dá conta que um de seus garotos não fez o dever de casa, de novo. Você se preocupa por não saber se ele algum dia vai ter juízo e, enquanto deixa seus filhos na escola, você se preocupa com a possibilidade deles se envolverem com a galera errada ou se vão cair da escada horizontal.
Assim que chega em casa, você checa o Facebook apenas para relaxar. Lá você lê sobre quão incríveis são as crianças de todas as outras pessoas e sobre todos os fantásticos cupcakes que suas amigas fazem e você se preocupa com a possibilidade de ser um fracasso como mãe. Mais tarde, nessa mesma manhã, você sente aquela dor no seu joelho novamente. Você se preocupa com a possibilidade de ter que fazer uma cirurgia de substituição total da junta do joelho e se o seguro irá cobrir e como você irá pagar por isso e quem irá tomar conta das crianças se você estiver imobilizada por um mês. Então você se preocupa com a dor que talvez esteja um pouco pior, assim você checa todos os sites médicos e se dá conta de que você provavelmente tem um caso raro de coqueluche que se espalhou para seus

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A Vida de Jesus – ULTIMA CEIA – AULA 76 - LIÇÃO -36 - FASE 2 - 05.10-2016.

ITRODUÇÂO
A última ceia foi o último momento de comunhão entre Jesus e os seus doze apóstolos antes de sua morte. Marcos diz que ela aconteceu “no primeiro dia da festa dos pães sem fermento, quando se costumava sacrificar o cordeiro pascal” (Marcos 14.12). Esse fato, já apontava para o sacrifício do verdadeiro e único cordeiro pascoal: o Cristo. João Batista, ao ver Jesus, exclamou: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1.29).

Os discípulos prepararam a refeição da Páscoa conforme as orientações de Jesus (Marcos 14.13-16). À noite, Ele e os Doze foram até se reclinaram à mesa e começaram a comer (Marcos 14.17-18). Durante essa refeição, duas coisas surpreendentes aconteceram: Jesus anunciou que um dos Doze o trairia e lhes indicou quem seria (Marcos 14.18-20). Além disso, instituiu a chamada Ceia do Senhor, uma refeição que substituiria a Páscoa judaica e apontaria para a sua morte sacrificial na cruz.

Há, entretanto, outro fato extraordinário nesse episódio, o qual é relatado apenas pelo Evangelho segundo João. Ele nos conta que, antes de Jesus e os Doze começarem a comer, quando já estavam reclinados à mesa, Jesus “levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura” (João 13.4-5). Todos ficaram muito surpresos com essa atitude do Mestre! É sobre ela que vamos estudar na lição de hoje. Que o Espírito Santo nos faça servos como o Senhor!

Desenvolvimento do Ensino


Texto-base: João 13.1-17

Depois de ter lavado os pés de seus discípulos, Jesus lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz?” (v.12). Ao lavar os pés dos seus discípulos, Jesus os estava ensinando a servir, a agirem como servos. Dessa atitude, então, podemos extrair sete lições de Jesus quanto ao servir. São elas:

1. Servo é aquele que faz o que outros não querem fazer

Na Palestina do primeiro século, as ruas e estradas eram poeirentas e as pessoas andavam descalças ou com sandálias. Por causa disso, ao chegarem às suas casas, seus pés estavam sujos. Assim, algumas residências tinham um escravo designado exclusivamente para lavar os pés das pessoas que ali fossem entrar. Por ser considerado um serviço dos mais “baixos” e humildes, esse escravo era tido como o menor dentre os demais.

Ao chegarem ao local onde seria realizada a última ceia, Jesus e os seus discípulos estavam com os pés sujos. Eles haviam caminhado pelas vias poeirentas para chegarem até ali. Entretanto, naquele
local, não havia um escravo para lhes lavar os pés. Isso, certamente, estava gerando um grande desconforto, pois eles estavam reclinados à mesa, assentados sobre almofadas e os pés sujos. Assim, os pés sujos estavam muito próximos das pessoas e da mesa. Apesar disso, entretanto, ao que parece, ninguém se dispôs a fazer o serviço de lavar os pés. Então Jesus, percebendo que nenhum deles se prontificava a isso, ele mesmo se levantou e o fez. Ele fez o que os outros não queriam fazer.

2. Servo é aquele que está atento às necessidades

A primeira lição nos leva à segunda. Ao se levantar da mesa com a intenção de lavar os pés sujos dos presentes, Jesus se mostrou atento às necessidades daquele momento. Não seria agradável e correto eles participarem de uma refeição tão importante como aquela com os pés sujos a incomodar a todos. Eles precisavam ser lavados.

3. Servo é aquele que tem o servir como prioridade

As duas primeiras lições nos levam à terceira. Ao perceber a necessidade dos pés sujos serem lavados e que ninguém se dispunha a fazê-lo, Jesus não deixou isso para depois, mas, prontamente se levantou. Sanar aquele problema era uma prioridade que não podia ser adiada.

4. Servo é aquele que não se importa em se humilhar

Por que nenhum dos discípulos se prontificou a lavar aqueles pés sujos? Porque aquele era o
Bíblias não são mais lidas nas escolas, mas sua leitura é incentivada nos presídios.
Se as crianças pudessem lê-las nas escolas, talvez não viessem a lê-las nos presídios! 

Extraido do facebook, pagina, Maria Alice Dias

MINI P70 EM CURRAL DE DENTRO - 17/11/12

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