quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Autoconhecimento - Pesquisa mostra qual a melhor forma de aprender

Estudo realizado pela Universidade Estadual Kent, em Ohio, nos Estados Unidos, tenta desvendar quais são as melhores técnicas na hora de estudar. Foram avaliadas centenas de pesquisas científicas que analisaram as estratégias de estudo mais populares. "Queríamos ter uma visão abrangente de estratégias promissoras para professores, alunos e pais. Entender quais são as táticas mais eficazes", explica o professor e autor da pesquisa, John Dunlosky.

A equipe de especialistas listou dez das técnicas mais comuns e as classificaram como: baixo alcance, alcance moderado e alto alcance. Entre as piores estão: a produção de resumos, truques de memória, criação de imagens, releitura e o uso de canetas marcadoras. As consideradas mais eficientes foram o teste prático e a prática distribuída. Saiba mais sobre algumas delas:

Uso de canetas marcadoras - baixo alcance. "Quando os estudantes usam um marcador, por exemplo, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo. Isso pode comprometer a compreensão sobre o material", explica Dunlosky.  

Resumo e anotações - baixo alcance. "Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada. Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem", revela o professor.

Truques para decorar fórmulas ou conceitos - baixo alcance. Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar pontos específicos, como fórmulas matemáticas – seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa. No entanto, não devem ser aplicados para fins conceituais. "Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física", diz.

Teste prático – alto alcance. Segundo os estudos, o teste prático funciona, pois o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios. “Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa produz um rastro de memória mais elaborado conectado aos seus conhecimentos anteriores”, explica o professor que completa: "Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória aprenderão melhor aquele material no longo prazo. Um século de pesquisas mostram que a repetição de testes realmente funciona na prática", diz Dunlosky. 

Prática distribuída – alto alcance. Essa é a técnica considerada mais poderosa. A intensão é planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados, ou seja, evitar deixar tudo para a última hora. "Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames. Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho", finaliza o professor.

Fonte: Science Daily

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