domingo, 11 de agosto de 2013

QUANTO VALE UM PAI?

 
Ruth Vianna
 
Num texto publicado em 1999 na revista “Mulher Cristã”, intitulado “Pais para quê?”, Erma Bombeck, em sua obra-prima “Quando Deus fez os pais”, narra o diálogo entre um anjo e Deus. O anjo queria saber o porquê de o Criador estar fazendo um pai tão alto. Dizia o anjo: “Senhor, desse jeito vai ser muito difícil o pai jogar bola de gude com os filhos; vai ter de ajoelhar-se; vai ter de curvar-se para beijá-los, para colocá-los na cama. E para abraçá-los?”. Deus sorriu e respondeu: “É verdade. Mas se eu o fizesse do tamanho das crianças, quem elas teriam para fazê-las olhar para o alto?”.
O valor de um pai é imensurável, porque o que ele planta no coração dos filhos fica para sempre, nada apaga. É um legado com raízes tão profundas que nenhuma moeda no mundo, por mais valiosa que seja, poderá substituí-lo, tampouco comprá-lo; porque amor de pai não se encontra nas vitrines, somente no coração; porque pais são instrumentos de Deus sobre a terra, para, junto à mãe, ensinarem aos filhos o caminho em que devem andar; pais são provedores, alimentam, abrigam e protegem a sua prole; pais são supervisores, estão sempre atentos ao comportamento dos filhos; pais são educadores, nenhum pedagogo ou psicólogo pode substituí-los; pais são disciplinadores, estabelecem limites. É bem verdade que, infelizmente, alguns ignoram isso e negam a paternidade, sequer desejam conhecer seus filhos. Mas as leis mudaram e hoje, provado o vínculo paterno, são chamados à responsabilidade. As próprias escolas já fazem isso, amparadas pela lei.
Na comemoração dessa data, órfãos ou filhos de pais ausentes; ou alguns que não tiveram o privilégio de conhecê-los, costumam escrever para eles, numa figuração imaginária. Confirmando isso, aqui está uma carta enviada para o “Correio do Céu”:
“Oi, pai! Quanta saudade! Faz tanto tempo que você me beijou pela última vez! Eu era tão pequena quando você partiu. Você estava com trinta e três anos e foi sepultado no dia de seu aniversário. Coisas assim os filhos nunca esquecem. Naquele momento eu não entendia muito bem por que Deus o levou tão cedo; e às vezes me queixava com Ele, mas logo pedia perdão, pois sabia que não podemos questioná-Lo. Sua imagem permanece viva dentro de mim. São tantas lembranças! Lembro-me de você me consolando quando meu primeiro dentinho de leite caiu; lembro-me de você me levando de bicicleta para meu primeiro dia de aula no jardim da infância, na cadeirinha que você mesmo fez; lembro-me de você me carregando no colo, já sonolenta, após os cultos na igreja; lembro-me daqueles mimos açucarados que você deixava ao lado do meu travesseiro quando chegava do trabalho e me encontrava dormindo; lembro-me das estórias contadas no quintal da nossa casa. Há uma cena então que sempre me vem à mente: você me penteando quando mamãe não podia fazê-lo, e colocando no meu cabelo cacheado aquele laçarote. Era hilário! Mas eu me sentia uma princesa. Essa foto ocupa um lugar especial no nosso álbum de família: eu e minha irmãzinha com laçarotes idênticos. Lembro-me também de você me ensinando a orar e a entender o Milagre da Cruz. Pai, as lições mais preciosas eu aprendi com você. Foi pouco o tempo que o tive junto de mim, mas foi o meu melhor presente. Sou eternamente grata. Sua bênção, meu pai. Feliz Dia dos Pais!”.
 
 Nota:
A Irmã Prof.a Ruth Vianna, é membro da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Pedagoga, Escritora, Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB.
Fonte: email enviado por OPBB

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