sábado, 20 de junho de 2015

EM FAMÍLIA OU A FAMÍLIA?

Desde o início de sua apresentação uma novela anunciava seu objetivo de destruir a noção da família verdadeira. O nome – Em família – que poderia trazer algo sugestivo na verdade era apenas um engodo para a falta de vergonha e desprezo por tudo àquilo que é de mais valioso nos princípios de Deus. Para piorar, o elemento “romântico” é vivenciado por uma mulher que vive a tensão de uma separação do marido, com quem tem um filho, para viver uma “paixão” com outra mulher, contracenando carinhos de forma desavergonhada. Ninguém precisa assistir à novela, pois a propaganda já anuncia isso antes de telejornais, em horários infantis e em toda a grade da rede de televisão.
Fica evidente que o escritor da novela e todos aqueles que trabalham nesse programa visam mostrar como “normal” uma relação entre duas mulheres como se pudessem ser marido e mulher. Atentar contra os princípios, vulgarizar a família, colocar outros “modelos” e impor isso através de um bombardeio midiático certamente são os objetivos da Rede Globo e dos que financiam essa novela.
 A Bíblia é clara ao afirmar: “E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24:12). O esfriamento do amor não é apenas uma questão de aumento da violência; é acima de tudo a diminuição do amor a Deus e aos Seus princípios. O esfriamento do amor implica na busca de prazer imediato não importando com quem seja, pois numa relação de sentimentos confusos o amor é o que menos importa.
 Aliás, a nossa geração é marcada pela supravalorização dos sentimentos e das sensações. As pessoas querem adrenalina, êxtase, numa busca desenfreada para viver o momento a qualquer custo e de qualquer maneira. E assim, os princípios são jogados fora em nome de uma “felicidade egoísta” e cúmplice de pecados absurdos. Essa novela mostra exatamente isso: ganância, roubo, morte, violência, traição e sodomismo. A tragédia é pensar que milhares de cristãos não apenas assistem esse lixo moral, mas que no final torcerão pelo “novo casal” que romperá com o modelo tradicional em “nome do amor”. Mas que amor é esse que fere os princípios de Deus? A Bíblia é clara ao afirmar que
o amor “não se alegra com a injustiça, mas congratula-se com a verdade” (1Coríntios 13:6) e certamente a verdade encontra-se em Deus e não na posição do ser humano caído.
 Buscando compreender um pouco mais o nome da novela descobri que o vocábulo “Em” na nossa língua é uma preposição que introduz o objeto indireto e que derivada do latim (in) indicando uma direção de fora para dentro. Sendo assim, o título dessa novela já mostra – pelo menos para minha análise – uma ingerência de fora para dentro naquilo que deveria ser a família. A quem interessa destruir os princípios da família, solapando as bases morais da sociedade e transformando essa instituição numa massa amorfa? Certamente isso provém daquele que é o inimigo de Deus, pois sua função é a mesma dos destruidores que tentam invadir e destruir de fora para dentro.
 Sim, essa cultura mundana e secularizada está todos os dias fazendo suas investidas contra nossas famílias e a nossa mente. Se um cristão pensa que esse mundo que vivemos é um parque de diversões na verdade está pedindo para ser destruído e destroçado. Muitos cristãos esqueceram que o mundo é um campo de guerra, minado por todos os lados e que não há como sobreviver sem a armadura do Espírito (cf. Efésios 6:10-17). A nossa batalha não é contra as pessoas, mas contra as influências diabólicas e mundanas que busca nos tirar dos caminhos do Senhor.
Portanto, jamais nos esqueçamos de que a família é o projeto de Deus. Quando Deus criou o primeiro casal – Adão e Eva – foi estabelecido ali o princípio norteador da família. O lar começa na união entre um homem e uma mulher, não apenas num aspecto sexual, mas no conjunto. Aliás, a mentalidade hebraica não divide o ser humano como nós costumamos fazer seguindo o pensamento grego; ou seja, o ser humano é uma unidade, dotada de intelectualidade, emoção, espiritualidade e matéria. Todas as perspectivas fazem parte do todo, de modo que a união entre seres diferentes – como um homem e uma mulher – não se resume na questão sexual, mas é acima de tudo uma união de perspectivas e possibilidades.
 Os sexos são complementares e não competidores entre si. A expressão “uma ajudadora que lhe seja adequada” mostra exatamente a ideia de complementariedade. Literalmente a frase, ’ehëseh-llô ‘ézer kenegdô, significa “e a ele Eu farei uma ajudadora adequada a ele”. Ora, se ao criar homem e mulher como complementares um do outro, toda e qualquer ideia de pensar em dois homens ou duas mulheres não é apenas absurda, é antinatural.
 Sendo assim, vigiemos e lutemos pelos princípios do Senhor. A família é a base fundamental da sociedade e sem a valorização dessa instituição o que veremos será uma tragédia, multiplicada em crianças sem referenciais, lares desconexos e no futuro adultos egoístas e sem base para formar uma sociedade e uma cultura que glorifica a Deus. A validade dessa instituição se encontra em Deus, e no Seu projeto inicial para a raça humana, a família é a célula fundamental para a formação das pessoas.
 Tenha uma boa semana em Cristo.
Fraternalmente,  Pr. Gilson Jr.
Fonte: http://www.pibbvc.com.br/conteudo/artigos/em-familia-ou-a-familia

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