terça-feira, 21 de setembro de 2010

PORQUE A IBC NÃO USA PALMAS EM SEUS CULTOS

As palmas como expressão de culto, na celebração no templo, não encontra qualquer respaldo nas Escrituras. O livro do Salmos descreve o louvor dos crentes e o louvor universal. Descreve também manifestações próprias de culto como igreja que eram, e outras manifestações musicais e artísticas e folclórica como povo-estado que também eram. O culto no tabernáculo ou no templo do Velho Testamento, por sua vez, era o mais impeditivo possível. Seguia-se uma liturgia rígida.
Então, tomar o Salmo 47 no seu versículo 1, que está no contexto do Velho Testamento (“Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus...”), como se o culto do Velho Testamento seguisse à vontade, nos parece um equívoco porque este Salmo está se referindo ao louvor universal, não do templo. No templo jamais se bateu palmas; até hoje as sinagogas judaicas não o fazem. E este é o único texto que fala de aplaudir, de bater palmas como expressão de louvor.
Que dizem os Santos Escritos de Deus sobre palmas:
Bem, comecemos analisando todos os versos que podem se referir ao assunto.
PALMAS: Só aparecem no V.T.! E nunca relacionadas com marcar o ritmo de música dançante! E nunca em cultos ao Senhor, quer no Tabernáculo, quer no Templo!
câphaq = bater as palmas das mãos em demonstração de desagrado (isto é, de dor, pesar, indignação, zombaria, punição, também uma delas, de homenagens humanas.etc.).
Cada um baterá as palmas da mão [em desagrado] contra ele [o ímpio], e do seu lugar o assobiará (Jó 27:23). Aqui encontramos a descrição da sorte dos perversos, se referindo a vaias.
[Elifaz acusa Jó injustamente:] Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão, entre nós bate as palmas [em desagrado], e multiplica contra Deus as suas razões (Jó 34:37).
Todos os que passam pelo caminho batem palmas [em desagrado], assobiam e meneiam as suas cabeças sobre a filha de Jerusalém,... (Lm 2:15). Fala do escárnio sofrido por Jerusalém: vaias, e levantar de ombros como dizendo “nem te ligo”.
Números 24.10 fala da ira de Balaque que se acendeu contra Balaão, “e bateu ele as suas palmas.”
(Ezequiel 21.17; 22,13). O texto de 21.17, por exemplo, diz: “Também eu baterei as minhas palmas uma na outra e desafogarei o meu furor; eu, o Senhor, é que falei.”. As duas outras referências ali são sempre em tom de zombaria (6.14; 21.14).
O livro dos Salmos falam uma única vez de “aplaudir”, em 49.13, falando sobre o proceder dos seguidores dos estultos que “aplaudem o que eles dizem.”
tâqa = aplaudir com uma salva de palmas (batendo as palmas da mão rápida e fortemente). Não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.
Aplaudi com as mãos [Batei palmas em aplauso] todos os povos; cantai com voz de triunfo (Sl. 47:1).
... Todos os que ouvirem a tua fama [isto é, tua destruição, ímpia cidade de Nínive] baterão as palmas sobre ti [aplaudindo tua destruição];... (Na 3:19). Tom de zombaria, de asco
mâchâ = esfregar ou bater as mãos em pura alegria, como uma criancinha faz ao ganhar um bom presente. Novamente, não há nenhuma semelhança com sensualmente marcar o ritmo de músicas dançáveis.
Os rios batam as palmas [em rompante de pura alegria]; regozijem-se também as montanhas (Sl 98:8). Obviamente, "palmas em rompante de pura alegria" não são humanas, são linda linguagem figurada atribuindo mãos aos rios.
... Os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face [ó Deus], e todas as árvores do campo baterão as palmas [em rompante de pura alegria] (Is 55:12). Novamente, o texto não trata de crentes adorando a Deus, antes a linguagem é figurada, atribuindo mãos às árvores.
nâkâh = golpear as mãos (ou golpear com as mãos). Pode ser em aplauso, ou esmurrando, etc.
Então ele tirou [Joás,] o filho do rei,..., e bateram as mãos [em aplauso, aclamação], e disseram: Viva o rei! (2 Re 11:12). Aqui encontramos a coroação de Joás, quando eles “bateram palmas”, em homenagem ao novo rei.
Nenhuma das passagens força a menor, a mais remota conotação entre "palmas" e música, nem mesmo a música secular e profana!
Palmas, mesmo divorciadas de músicas, só são mencionadas no V.T.: o N.T. não faz nenhuma referência a bater as palmas das mãos.
Definitivamente, portanto, não há na Bíblia nenhuma ordem, sugestão, exemplo ou sequer menção de palmas ritmarem músicas!
Quanto aos cultos de adoração ao Senhor no Tabernáculo, Templo, sinagogas e igrejas, o "argumento do silêncio", isto é, a mais absoluta ausência de referências a palmas nesses cultos, tem peso esmagador contra, nunca a favor do uso das palmas: se elas foram ou devessem ser usadas, seriam um dos elementos mais importantes e chamadores da atenção, e se a Biblia é tão rica em detalhes sobre intrumentos e outros tantos detalhes relativamente muito menores, sobre a música de culto ao Senhor, não teria de modo algum deixado de lado um dos seus aspectos mais notáveis! Assim, a Bíblia definitivamente não autoriza nenhum crente a sensualmente marcar com palmas o ritmo de músicas cada vez mais dançáveis e sensuais, nos nossos cultos ao Senhor, nas nossas igrejas!
“Entre 1991 e 1994, em João Pessoa, os Pastores Walter Russell Gordon e Aureliano Colaço leram de vários púlpitos um artigo do "Jornal Batista" com o título "Palmas que Valem Milhões". Este artigo cita que um pastor norte-americano, depois de profundo estudo da Bíblia e de todas a fontes arqueológicas e históricas disponíveis, desde há muitos anos estabeleceu o prêmio de alguns milhões de dólares para quem conseguisse provar que jamais músicas foram acompanhadas por palmas (marcando-lhes o ritmo) nos cultos, quer no Tabernáculo, ou no Templo, ou nas igrejas do N.T., ou nas inúmeras igrejas primitivas. Este prêmio foi depositado na Justiça Americana, e até hoje lá está, ninguém nunca conseguiu ganhá-lo. Você não concorda conosco que isto é muito impressionante?”
As palmas como expressão de culto, portanto, não são próprias, pois frisam o ritmo que convidam ao requebro, aos meneios, à sensualidade.
Lembremo-nos que adoramos a Deus conforme o que Ele requer e, Ele não requer que o façamos através de palmas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu amado, antes de qualquer coisa, estou seguindo seu blog. pois o achei riquíssimo em conhecimento, parabéns! No entanto, com relação às palmas no culto, é uma expressão corporal de louvor a Deus, como Davi por exemplo, dançou, como o povo Judeu dançava celebrando ao Senhor, desculpe-me, se formos bater palmas no templo apenas se estiver escrito no Novo Testamento, temos de fazer muitas coisas da Bíblia que não condiz ao nosso tempo e que a igreja primitiva fazia, e até masmo à época outras não faziam. O problema é por que "Santificamos" o lugar físico como um local de reverência, quando na verdade Deus não habita nos templos como prédios de adoração e sim em nós. O sagrado somos nós e não o prédio, então, bater palmas no templo ou fora dele, para quem concorda dá no mesmo, o problema também é que alguns só têm reverência no templo. já fora... A Bíblia diz que Cristo nos libertou e um livre pode fazer qualquer coisa para a glória de Deus. O diabo tem arebatado milhares de jovens com músicas alegres com expressões corporais sem sensualidade, isto por que, me perdoe o Senhor Jesus, em algumas igrejas o culto mais parece um velório. Deus nos chamou para liberdade, e que esta, não se torne em libertinagem.

Anônimo disse...

eu concordo em nao bater palmas por que são sempre acompanhadas de musicas dançantes tudo carnal nao é de Deus e tambem na biblia nao diz a respeito! nao se deve pegar ver isolados com Sl 47>

MINI P70 EM CURRAL DE DENTRO - 17/11/12

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