segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Relacionamento: Propósito de Deus para o Homem - AULA 41 - 01-FASE 2 - 13.01.2016

Introdução
A depressão tem sido considerada pelos especialistas como o mal do século. Um grande número de pessoas tem sido fisgado por ela. Várias podem ser as causas para esse mal, dentre elas a falta de um propósito de vida. A ausência de respostas para perguntas como “por que eu estou aqui?”, “para que eu existo?” mergulham o indivíduo no fundo poço da depressão. Ele se percebe sem um norte, sem um rumo a tomar, e não tem motivação para continuar caminhando. Isso pode alcançar qualquer tipo de pessoa, tanto as que são consideradas bem-sucedidas quanto as que não o são. Os bem-sucedidos, ao conquistar o que tinham almejado, podem se sentir frustrados e insatisfeitos, além de vazios de outros alvos. Os mal-sucedidos têm que conviver com o desgosto da não realização de seus sonhos e com o questionamento de se estão no caminho certo ou não, se são pessoas competentes ou não.

As linhas acima, entretanto, deveriam descrever a situação de alguém que não tem a Deus como pai nem a Bíblia como sua palavra.  Primeiramente, o conceito de sucesso que a Escritura oferece não é o mesmo da sociedade. Basicamente, ela considera bem-sucedido (ou bem-aventurado) aquele que vive de acordo com a vontade de Deus. O Salmo 128.1, por exemplo, diz: Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos!”. Em segundo lugar, e ainda dentro da perspectiva anterior, a Bíblia apresenta propósitos de vida estabelecidos por Deus para o homem, os quais, se vivenciados, trazem realização e alegria. Ele é o nosso criador e nos trouxe à
existência com “por quês” e “para quês” bem definidos.

São vários os textos que falam dos propósitos de Deus para nós. Um dos principais é Mateus 22.34-40, que é o texto-base desta lição.

Desenvolvimento do ensino

  Texto= base: Mateus 22.34-40

Os fariseus eram um grupo de religiosos judeus que estudavam e ensinavam a lei de Moisés e procuravam cumpri-la minuciosamente. Certo dia, ao ficarem sabendo que Jesus havia ganhado um debate contra os saduceus, seus principais rivais, eles se reuniram em conselho e decidiram coloca-lo à prova com sua questão favorita. Eles haviam encontrado 613 mandamentos no Antigo Testamento e buscavam uma ordem prioritária para eles. Um deles, então, perguntou a Jesus: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?” (v.36). De fato, essa pergunta levou o Senhor a expor quais são os mais importantes mandamentos de Deus para o homem, que, se observados, resultam no cumprimento de todos os demais. Eles expressam a vontade maior do Criador para a humanidade (ou do Pai para seus filhos), sendo um de seus principais propósitos para ela. São eles:


1.Ame o Senhor, o seu Deus

Amar o Senhor é o primeiro e maior mandamento. Jesus explica como deve ser esse amor, dizendo que temos que amá-lo de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento (Mt 22.37). Nesse imperativo, a ênfase está na palavra “todo” (e sua variável “toda”), que aparece três vezes. Por ser Ele o único Senhor (Dt 6.4), é necessário que o amor a Ele envolva o todo do ser humano. Ele não admite, então, dividir a devoção do homem com outros deuses (Dt 5.7; Ex 20.3), os quais são falsos. Sendo assim, imagens de escultura não devem ser feitas e adoradas (cf. Dt 5.8-10; Ex 20.4,5).

Jesus, na verdade, faz uma citação de Deuteronômio 6.5 ao responder à pergunta do fariseu. Naquele contexto, Moisés estava discursando ao povo, relembrando-os das ordenanças que haviam recebido do Senhor, principalmente os Dez Mandamentos. Pode-se afirmar que, de alguma maneira, o amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5) é um resumo dos Dez Mandamentos (diretamente dos três primeiros) ou um resultado do cumprimento desses. Aquele que observa os Dez Mandamentos demonstra, assim, o seu amor a Deus e, em contrapartida, o que ama a Deus o faz, também, obedecendo aos Dez Mandamentos.

1.  Você tem amado a Deus com o todo do seu ser ou tem havido uma concorrência quanto a isso?
Quais são os “outros deuses” existentes na sua vida?
2.  Como está a sua observância dos Dez Mandamentos, principalmente dos três primeiros?
2.Ame o seu próximo

Amar o próximo é o segundo mandamento. Aqui, Jesus também faz uma citação do Antigo Testamento (Lv 19.18). Quanto a esse imperativo, há um interessante detalhe. Jesus diz que ele é semelhante ao primeiro. Isso significa que “amar a Deus” não é mais importante do que “amar ao próximo”. Ambos têm o mesmo peso e valor. João confirma e amplia esse ensino em sua primeira epístola. Ele adverte: Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão (1Jo 4.20,21). Sendo assim, é impossível cumprir o primeiro mandamento descumprindo o segundo.

Neste caso, Jesus também explica como deve ser esse amor, dizendo que se deve amar ao próximo como se ama a si mesmo. O amor próprio passa, basicamente, pelo desejo de bem-estar e sucesso, promovidos tanto por si mesmo quanto por relacionamentos. Da mesma maneira, deve-se amar o outro. Jesus desenvolve esse ensino no Sermão do Monte, quando diz: Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12). Essa é a chamada regra de ouro, bem conhecida da sociedade em geral. Devemos amar o próximo como gostaríamos de ser amados e como nos amamos. Como, entretanto fazer isso na prática? Aqui também os Dez Mandamentos estão presentes. Os seis últimos mandamentos falam de como amar ao próximo. São eles: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo. Não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo (Dt 5.16-21). Todos esses imperativos legislam sobre o relacionamento de alguém com o seu próximo (seja ele o pai, a mãe ou qualquer outra pessoa) e, quando observados, resultam em demonstração de amor daquele os pratica para com o outro.

1.  Você tem dito que ama a Deus e também tem odiado a seu irmão?
2.  Pense: o que você gostaria que os outros fizessem a você? Está disposto a fazer isso a eles?
3.  Como está a sua observância dos Dez Mandamentos, principalmente dos seis últimos?
Conclusão

Jesus encerra a sua resposta dizendo: Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”. Lei é o nome que os judeus dão aos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), os quais também podem ser chamados de Pentateuco. Profetas é uma denominação que faz menção a grande parte dos livros do Antigo Testamento (Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias). Os demais livros são chamados de Escritos. É assim que os judeus classificavam (e até hoje classificam) os livros do Antigo Testamento. A Lei e os Profetas revelam o caráter e a vontade de Deus para o ser humano. Sendo assim, o que Jesus disse é que quando alguém ama a Deus e ao próximo ele está automaticamente observando a totalidade dos mandamentos de Deus manifestos na Escritura. Em contrapartida, quando uma pessoa não age assim, ela está transgredindo também todas essas ordenanças. Amar a Deus e amar ao próximo resume toda a vontade de Deus para o homem. Esses imperativos falam de relacionamentos. O anseio do Criador é que as pessoas se relacionem bem com Ele e umas com as outras, como foi no princípio (Gn 1,2). Assim agindo, estaremos cumprindo os propósitos divinos para nós.

Desafios

1.  Elimine de sua vida toda concorrência que o seu amor a Deus tem encontrado (trabalho, escola, família,   amigos, etc). Ame-o de todo o coração, de toda a alma e de todo entendimento;
2.  Comece a praticar o fazer aos outros o que você gostaria que fizessem com você. Se você gostaria que as pessoas te ligassem no dia do seu aniversário, faça isso com elas. Se você gostaria de ser chamado para sair, faça isso com alguém. Não fique parado esperando as pessoas fazerem algo por você. Faça você algo por elas.


IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG

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