quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Pausas para aumentar a produção

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Comprovando que lendas contêm ensinos, vai esta sobre o cortador de lenha:
Um jovem de grande habilidade e rapidez no corte de lenha procurou um famoso mestre na área, dispondo-se a ser seu discípulo. Depois de algum tempo, o aluno se julgou melhor do que o professor, e o desafiou para uma competição, no que foi atendido. O jovem trabalhava sem cessar e, de quando em quando, olhava para conferir a produção do concorrente. Para sua estranheza, o mestre se encontrava, por vezes, sentado. Isso deu ao discípulo estímulo e esperança de vitória fácil na competição, ainda mais sabendo a idade avançada do adversário.
Ao término, medindo os resultados, que surpresa! O velho havia prosperado mais.
Não consigo entender. Cortei lenha o dia todo, e cada vez que eu olhava, o senhor estava descansando – disse o jovem.
Não, meu jovem, eu não descansava, apenas amolava meu machado. Você, empenhado em produzir mais, esqueceu-se desse pormenor significativo. Nosso machado é a mente, ensina a lenda. Se não mantivermos amolada, ela perderá o corte e cortaremos mal as madeiras do dia a dia.
A propósito dessa proveitosa lenda, cito o psiquiatra Gustavo Cury, no livro A Sabedoria nossa de cada dia. Referindo-se, num dos capítulos, à necessidade neurótica de se fixar em preocupações, aprova os que valorizam o trabalho, mas não o descanso e o lazer. Para tais pessoas “as férias são tormentos, pois só conseguem sentir-se vivas quando têm problemas para resolver”. Acrescenta: Algumas só descansam no leito de um hospital. São excelentes máquinas de trabalho. Ótimas para o sistema, péssimas para si mesmas”.
Entendo que as pausas para afiar ferramentas valem como repouso e beneficiam quem serve e quem é servido, o produtor e o consumidor. Que nos ensina o Mestre dos mestres? Após um relatório de atividades dos discípulos sobre “tudo o que tinham feito e ensinado”, eles receberam dEle este convite: “Vinde vós aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco” (Marcos 6.30,31). Conheci um obreiro dedicado e dinâmico a quem a igreja precisava pressionar a fim de que gozasse férias. São pausas que revigoram, renovam forças e favorecem melhor o desempenho do “machado”. As leis trabalhistas aprovam e incentivam essas interrupções na jornada.
Que dizer dos estudantes? Depois de um repouso mental, espera-se disposição renovada e maior rendimento. Bom para eles, bom para os professores, bom para as escolas e bom para seu setor de trabalho. No caso dos pastores, ganham também as igrejas.
Pastor Francisco Mancebo Reis
Fonte: http://www.batistas-mg.org.br/expresso-mineiro-ano-3-edicao-81-janeiro-2016/

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