segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO

TEMA - DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO
TEXTO – ML 2.15b-16a
A razão de ser do divórcio é para legalizar ou "legitimar" um outro casamento. Também serve para fugir do compromisso assumido.
Os homens querem divórcio, mas qual é o ensino da Bíblia?
01. (Mal. 2.15b-16a).
Aqui temos uma declaração solene -- O SENHOR odeia o divórcio. Dificilmente então Ele poderá aboná-lo. Ele eventualmente tolera, assim como Ele tolera o pecado. Aliás, suponho não existir divórcio sem pecado.

02. Lucas 16.18 nos apresenta a maneira básica em que Deus encara a questão, pois é uma declaração do Senhor Jesus:
Lc 16. 18
Se aquele que casa com a divorciada "adultera", é porque o primeiro casamento ainda existe aos olhos de Deus.

03. Respondendo aos fariseus, em Marcos 10.2-5, o Senhor Jesus esclarece que Moisés permitiu aos homens repudiar mulher "pela dureza dos vossos corações". Nem aqui, nem em Mateus 19.3-9, aparece a idéia de "parte inocente". O divórcio geralmente se fundamenta em dureza de coração -- até hoje.

04. Mc. 10.7-9
Fica claro que o ideal que Deus coloca é a monogamia -- "a sua mulher" é singular, "os dois" só pode dizer respeito a um homem e uma mulher. (É "dois", não três, quatro, cinco, etc.
Quando um homem e uma mulher se unem, passam a ser "uma só carne" e essa união Deus tem como sagrada -- "portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Eis aqui uma nítida proibição contra o divórcio. Nem os próprios cônjuges podem separar o que Deus ajuntou.
Aliás, parece claro que nada que depois possa ocorrer altera o fato de ter acontecido a união -- "uma só carne" se fez, e fica.
Outras eventuais uniões complicam a situação (o pecado sempre complica) mas são incapazes de fazer com que a primeira união inexista.
É exatamente por isso que Deus chama as outras uniões de "adultério" -- se a primeira união tivesse sido desfeita, a palavra "adultério" não seria mais cabível, pois a palavra diz respeito precisamente à infidelidade a uma união ainda em pé.

05. É isso que Jesus afirma em
Mc10. 11 e 12
Em Lucas 16.18 a mulher é apresentada como passiva - é deixada, aí tomada por outro. Aqui Mc10. 12 ela é apresentada como tomando a iniciativa - é ela que deixa o marido. Conclusão: quer seja o homem quer seja a mulher que toma a iniciativa, no momento que se une a outro (a) adultera, pois a primeira união ainda existe.

06. Mateus 5.27-28 lemos
É claro que adulterar no coração não desfaz a primeira união, e adulterar de fato também não a desfaz. Mateus 5.31-32 repete material que já comentamos, mas acrescenta a ressalva, "a não ser por causa de prostituição". Como a ressalva se repete em Mateus 19.9
Mateus 19.3-10.

07. Os fariseus chegam ao pé de Jesus perguntando se era "lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo". Respondendo, Jesus apela para o propósito do Criador, ou seja, a monogamia, e repete a proibição contra o divórcio, "o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Aí eles não gostaram e puxaram a "carta de divórcio" falada por Moisés. Aí Jesus retrucou: "Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas no princípio não foi assim."
Notem bem, "Moisés permitiu", mas a idéia do Criador não foi bem essa, e Moisés permitiu "por causa da dureza dos vossos corações"
(nada de "parte inocente").
Até aqui não encontramos nada que permita dizer que Deus abona o divórcio, mas vamos à "ressalva".

08. "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério."
(Comenta o caso de José e Maria (idéia de fornicação), o caso do apedrejamento em adultério)
Se, antes do casamento propriamente dito, ficasse provado que a noiva não era mais virgem (tendo havido fornicação, fatalmente), normalmente o noivo desmancharia o casamento, recusando-se a casar de fato com ela. A noiva seria repudiada e se o homem depois casasse com outra não haveria adultério, pois nunca se uniu sexualmente com a primeira. Se outro depois casar com a dita não será adultério porque embora deflorada não chegou a se casar. Em verdade,
09. "Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar" (Mt. 19.10).
Ora veja, porque tanto desespero? Obviamente a palavra de Jesus foi muito dura para eles.
Eles estavam acostumados com a facilidade permitida por Moisés, embora existissem na época várias posições quanto ao tipo de coisa que justificaria o divórcio.
Mas parece que todo mundo concordava em que a infidelidade justificava o repúdio -- pelo menos isso.
Mas Jesus simplesmente fechou a porta -- não existe divórcio que permita casar de novo. Só a morte abre a porta outra vez. Senão, vejamos.

10. (Rom. 7.1-3).
Paulo aqui deixa bem claro que não existe liberdade divina para o segundo casamento, enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida a união existe. E só a morte desfaz a união.
1 Coríntios 7.39 também.

11. Voltando a Mateus 19 atentemos para a resposta de Jesus diante do desespero dos discípulos
(vv. 11-12):"Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas aqueles a quem foi concedido.
Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do reino dos céus. Quem pode receber isto, receba-o.
"Vejam que coisa, onde já se viu! Porque que Jesus puxa exatamente o assunto de eunuco a essa altura?
Pois então, eunuco tem relações sexuais? Parece claro -- Jesus está dizendo que quem se separar de sua mulher deve então viver como "eunuco"; nada de novo casamento até que o primeiro cônjuge morra.

12. 1 Coríntios 7.10-11
(vv. 10-11).
Tudo é coerente -- nada de divórcio. Mesmo em caso de separação, que fiquem sem casar!
13. CONCLUSÃO: Para Deus não existe o divórcio. Nunca é lícito contrair um segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge estiver com vida.

15 Sei que existem casos horripilantes, de abuso até criminoso por parte de um dos cônjuges, onde a separação torna-se uma necessidade inclusive para evitar a morte prematura de uma das partes.
A violência pode justificar a separação, mas não um novo casamento.
16. Há graça e perdão, mas nem por isso ficamos livres das conseqüências dos nossos pecados nesta vida.
Dr. Gilberto Pickering Brasília, 04/04/2001

Obs.: Debaixo da Lei de Moisés, que foi dada por Deus, adultério acarretava a pena de morte (Lev. 20.10). Com isso, já que a morte libera, as pessoas "viúvas", os cônjuges sobreviventes poderiam casar novamente. Quando uma sociedade não executa adúltero, não existe a saída que essa morte traria.

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