terça-feira, 17 de outubro de 2017

Paixão - Paixão pela Igreja -109 - 05.07.2017 - AULA 49 - FASE - 3

INTRODUÇÃO
  
Comece a lição perguntando:

1. Se você é casado(a), como se sente ao ver seu cônjuge sendo maltratado por alguém? Se solteiro(a), quais são seus sentimentos ao ver sua mãe sendo maltratada?

A Bíblia compara a Igreja a uma noiva e a uma esposa. O Senhor é apaixonado pela Igreja e se importa com tudo que lhe diz respeito. Ao ver sua Igreja sendo maltratada, fica irado e, por zelo e cuidado, atua em seu socorro e proteção. Quando a vê sendo cortejada por outros e cedendo à tentação, fica enciumado e entristecido. Assim o Pai se expressa, por meio do profeta Jeremias: Eu me lembro de sua fidelidade quando você era jovem: como noiva, você me amava e me seguia pelo deserto, por uma terra não semeada. (...) Será que uma jovem se esquece das suas joias, ou uma noiva, de seus enfeites nupciais? Contudo, o meu povo esqueceu-se de mim por dias sem fim. Com quanta habilidade você busca o amor! Mesmo as mulheres da pior espécie aprenderam com o seu procedimento. (...) Você tem se prostituído com muitos amantes e, agora, quer voltar para mim?’, pergunta o Senhor. (...) Como a mulher que trai o marido, assim você tem sido infiel comigo, ó comunidade de Israel, declara o Senhor. Jeremias 2.2,32-33; 3.1,20.

DESENVOLVIMENTO

Se Deus é tão apaixonado pela Igreja, a ponto de sentir ciúmes, paixão pela Igreja é algo que também deve estar no coração daqueles que são apaixonados por Deus. Entretanto, como já aprendemos, a paixão não pode se limitar apenas a um sentimento, deve motivar-nos a agir. Que ações o nosso apaixonado Deus pratica em favor de sua amada noiva? E nós, como apaixonados pela Igreja, o que deveríamos fazer por ela?

Paulo trata desse tema quando escreve aos Efésios: Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, Efésios 5.25-29.

1. Paixão pela Igreja é entrega em favor dela
Paulo enfatiza que o marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. Como Jesus amou sua Igreja? Entregando-se em favor dela. Nós também, como apaixonados pela Igreja, devemos entregar-nos por ela, investindo o melhor dos nossos recursos. A paixão pela Igreja pede que eu e você, por sermos apaixonados por Deus, nos disponhamos a dar nosso
tempo, dinheiro e energia em prol dela.

2. Paixão pela Igreja é trabalhar para edificá-la
Jesus se entregou em favor da Igreja para santificá-la, de modo que ela lhe seja apresentada gloriosa, santa e inculpável, escreve Paulo. Como noivo apaixonado, Jesus está trabalhando pela edificação de sua amada. Paixão pela Igreja é trabalhar para edificá-la. E essa edificação é manifestada pelo uso dos dons espirituais dados pelo Espírito Santo à sua Igreja, como afirma Paulo em 1 Coríntios 12.1-31. A Igreja é um organismo que se edifica a si mesma com o auxílio de Deus. Em Efésios 4.15-16 lemos: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.

Paixão pela Igreja se manifesta ao sermos motivados a trabalhar pela sua edificação e cada um de nós faz a sua parte.

3. Paixão pela Igreja é cuidar
Jesus cuida e alimenta a Igreja assim como alguém faria com o seu próprio corpo. Paixão pela Igreja implica cuidado. O cuidado motivado pela paixão nos leva ao zelo. Quando Jesus expulsou com violência os vendedores e cambistas do Templo de Jerusalém, os discípulos, ao verem o Mestre tão irado, lembraram-se do Salmo 69.9: Pois o zelo da tua casa me consome, e os insultos daqueles que te insultam caem sobre mim. Jesus, movido pela paixão, cuidou da casa de seu Pai. Paixão pela Igreja deve nos levar a cuidar e zelar por ela.

Como podemos cuidar e zelar pela Igreja? A essa pergunta Paulo responde com estas palavras, em sua “Carta da paixão pela Igreja”: Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o possível para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual

vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos, Efésios 4.1-4. O cuidado e o zelo a que a paixão pela Igreja nos induz se manifesta na conservação da sua unidade.
Paulo enfatiza que devemos fazer todo o possível para conservar a unidade da Igreja. Todo o possível. Devemos nos empenhar com todos os nossos recursos para que não haja divisões na Igreja. Como a unidade é mantida? Pelo vínculo da paz, isto é, quando há paz entre os irmãos. Nós, os apaixonados pela Igreja, devemos agir pela promoção da paz em nosso meio. Como? Praticando ações que gerem paz entre nós mesmos e os outros e, também, entre os irmãos. O autor de Efésios declara que isso é alcançado quando agimos com humildade, docilidade e paciência uns com outros. O orgulho nos divide. A agressividade nos fere. A impaciência nos afasta.

A grande importância de se conservar a unidade da Igreja é que, se ela está dividida, perde o seu poder de influência sobre a sociedade que vive em trevas. Está escrito que as portas do inferno não poderão resistir à Igreja, Mateus 16.18, e que a Igreja será reconhecida pela sua unidade em amor, João 13.35. Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá, disse Jesus, em Mateus 12.25. O poder de transformação social da Igreja está em sua unidade. Sem unidade, ela é como Sansão sem os seus cabelos: sem força e derrotada pelos seus inimigos.

CONCLUSÃO

“Paixão pela Igreja” foi o assunto desta sétima reunião da série “Paixão Contagiante”. Essa paixão se manifesta por meio de entrega, trabalho e cuidado para que a Igreja seja edificada e a sua unidade seja mantida. Ela é a noiva amada de Cristo e ele, como noivo apaixonado, age em favor dela. É impossível não amar o que Jesus ama. Paixão por Deus resulta em paixão pela Igreja.

IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG
                                                                    www.marcelooquadros.blogspot.com 

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