segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

COMO RESTAURAR RELACIONAMENTOS QUEBRADOS? – AULA 87 - LIÇÃO -46 - FASE 2 -01.02-2017

(Extraído e adaptado do livro “Uma vida com propósitos”, de Rick Warren)

INTRODUÇÃO

Na reunião de hoje, daremos continuidade à série “Grandes Perguntas sobre a Fé Cristã”. Com certeza, todos nós temos inquietantes perguntas sobre a nossa fé, as quais, vez por outra, surgem em nosso caminho e para as quais queremos encontrar respostas. O objetivo desta série, então, é abordar as dúvidas mais comumente presentes nas mentes de cristãos, sejam eles novos ou antigos na jornada da fé, e oferecer-lhes respostas bíblicas.

A pergunta a ser abordada hoje é: “Como restaurar relacionamentos quebrados?”. Quem nunca teve em sua história de vida um relacionamento quebrado? Talvez muitos hoje estejam enfrentando esse tipo de situação, a qual não está de acordo com a vontade de Deus. Deus deseja que os seres humanos, especialmente os seus filhos, vivam conectados e em paz uns com os outros. Paulo escreveu à igreja em Éfeso: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4.3). O Senhor, entretanto, não quer que apenas estejamos em paz com os outros. Ele também deseja que sejamos promotores da paz entre as pessoas. Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). Que o Senhor, através desta lição, nos ensine a sermos promotores da paz nos nossos e nos demais relacionamentos!

DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

No excelente livro “Uma vida com propósitos”, Rick Warren, ao tratar sobre o segundo propósito de Deus para os seres humanos, qual seja, o da comunhão (“Você foi formado para fazer parte da família de Deus”), no capítulo intitulado “Restaurando a comunhão quebrada”, afirma que “Deus quer que valorizemos os relacionamentos e nos esforcemos para mantê-los, em vez de descartá-los sempre que houver um desacordo, uma mágoa ou um conflito” (p.133). Diante disso, surge a pergunta: como restaurar relacionamentos quebrados? O próprio Warren sugere sete passos bíblicos e práticos para a restauração da comunhão. São eles:

1.        Fale com Deus antes de falar com a pessoa

Converse sobre o problema com Deus. Se antes de mais nada você for orar a respeito do conflito em vez de fofocar com um amigo, descobrirá que em geral ou Deus muda o seu coração, ou muda o coração da outra pessoa, sem sua ajuda. Todos os relacionamentos seriam mais tranqüilos se você tão-somente orasse mais a respeito deles.

Assim como Davi compôs seus salmos, use a oração para desabafar verticalmente. Conte a Deus suas frustrações. Grite por sua ajuda. Ele nunca fica surpreso ou chateado com sua raiva, mágoa, insegurança ou qualquer outra emoção. Diga-lhe, portanto, exatamente como se sente (p.134).

2.     Tome sempre a iniciativa

Não importa se você ofendeu ou se foi ofendido: Deus espera que você dê o primeiro passo. Não espere pela outra parte, vá primeiro a ela. Restaurar a comunhão perdida é tão importante que Jesus ordenou até mesmo que tivesse precedência sobre o culto de adoração. Ele disse: Se você entrar no lugar da adoração e na hora de entregar a oferta você repentinamente se lembrar de um rancor que um amigo tem contra você, abandone sua oferta, deixe-a imediatamente, procure esse amigo e acerte as contas com ele. Então, só depois de fazer isso, volte e acerte as coisas com Deus (Mateus 5.23-24).

Quando a comunhão é prejudicada ou rompida, planeje imediatamente uma conferência de paz. Não fique procrastinando, arrumando desculpas, nem prometa: “Dou um jeito nisso um dia desses”. Programe um encontro o mais rápido possível. Demoras só aprofundam ressentimentos e pioram a situação. Quando se trata de conflitos, o tempo não cura nada; ele faz que as mágoas se aprofundem (p.135).

3.   Tenha compaixão pelos sentimentos dos envolvidos

Use mais os ouvidos do que a boca. Antes de procurar solucionar qualquer desavença, você deve primeiro dar ouvidos aos sentimentos das pessoas. Paulo aconselhou: Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também o dos outros (Filipenses 2.4). A frase “cuidar de” é a palavra grega skopos, de onde formamos as palavras “telescópio” e “microscópio”. Significa prestar total atenção! Concentre-se em seus sentimentos, e não nos fatos. Comece pela compaixão, e não pela solução.

Não comece tentando conversar com as pessoas sobre como elas se sentem. Apenas ouça-as e deixe-as descarregar emocionalmente, sem ficar na defensiva. Assinta com a cabeça, sinalizando que compreende mesmo quando não concorda. Sentimentos nem sempre são verdadeiros ou lógicos. Na verdade, ressentimentos nos fazem agir e pensar como tolos. Davi admitiu:

O meu coração estava cheio de amargura, e fiquei revoltado. Eu não podia compreender, ó Deus; era como um animal, sem entendimento (Salmo 73.21-22). Todos agimos como animais quando estamos feridos (p.135-6).

4.   Confesse sua parte no conflito

Se você realmente deseja restaurar um relacionamento, deve começar admitindo os próprios erros e transgressões. Jesus disse que esta é a forma de ver as coisas com mais clareza: Tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão (Mateus 7.5).

Já que todos temos pontos cegos, você precisará pedir a uma terceira pessoa que o ajude a avaliar suas ações antes de se encontrar com a pessoa com quem você tem um conflito. Também peça a Deus que lhe mostre quanto do problema foi causado por você. Pergunte: “Sou eu o problema? Estou sendo irrealista, insensível ou sensível demais?”. A Bíblia diz: Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos (1João 1.8) (p.136-7).

5.   Invista contra o problema e não contra a pessoa

Não há como solucionar o problema se você estiver preocupado em identificar a culpa. Você terá de fazer uma escolha. A Bíblia diz: A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira (Provérbios 15.1). Você nunca se fará entender estando zangado, então escolha cuidadosamente as palavras. Uma resposta branda é sempre melhor que uma resposta sarcástica.

Na solução de conflitos, a maneira em que você fala é tão importante quanto o que você fala. Se você falar de forma ofensiva, a outra pessoa ouvirá de forma defensiva. Deus nos diz: Quem tem coração sábio é conhecido como uma pessoa compreensiva; quando mais agradáveis são as palavras, mais você consegue convencer os outros (Provérbios 16.21). Irritar as pessoas jamais funciona, e você nunca é persuasivo quando é áspero (p.137).

6.   Coopere tanto quanto possível

Paulo disse: Façam todo o possível para viver em paz com todas as pessoas (Romanos 12.18). A paz sempre tem uma etiqueta de preço. Às vezes custa o nosso orgulho;
freqüentemente custa o nosso egoísmo. Pelo bem da comunidade, faça o melhor que puder para chegar a um acordo, adapte-se aos outros e mostre preferência pelas necessidades deles (p.138).

7.      Dê ênfase à reconciliação, não à solução

Não é realista esperar que todos concordem a respeito de tudo. A reconciliação se atém ao relacionamento, enquanto a solução se atém ao problema. Quando focamos a reconciliação, o problema perde importância e não raro se torna irrelevante.
      Podemos restabelecer um relacionamento mesmo quando somo incapazes de resolver nossas diferenças. Os cristãos muitas vezes discordam sincera e legitimamente dando opiniões divergentes; mas podemos discordar sem ser  desagradáveis. O mesmo diamante tem diferentes aspectos quando visto de diferentes ângulos. Deus espera unidade, não uniformidade. Podemos caminhar de braços dados sem concordarmos em todos os assuntos (p.138).

CONCLUSÃO E DESAFIOS

Com quem você precisa entrar em contato, por causa desta lição? Com quem você precisa restaurar a comunhão? Não demore mais nem um segundo. Dê uma parada agora mesmo e converse com Deus sobre essa pessoa. Então pegue o telefone e comece o processo. Esses sete passos são simples, mas não são fáceis. É necessário muito esforço para restaurar a comunhão com alguém. Foi por isso que Pedro recomendou: Esforcem-se para viver em paz com os outros (1Pedro 3.11). Mas quando trabalha pela paz, você está fazendo o que Deus faria. É por isso que Deus chama os pacificadores de seus filhos (p.138).

Então, pare e pense:

1.      Quem são as pessoas com as quais tenho relacionamentos quebrados?

2.      Quando irei procurá-las para consertar esses relacionamentos?

3.      Como irei me comportar para consertar esses relacionamentos? 

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