sábado, 10 de setembro de 2016

A Vida de Jesus – Tentação – AULA 72 - LIÇÃO -32 - FASE 2 - 07.09-2016.

Quebra Gelo

1.              Em sua opinião, o que é tentação? Tentação é pecado?
2.              Você esperava que as tentações cessassem após sua conversão a Jesus?
3.              Em que circunstâncias você se percebe tentado?

         Itrodução

Quando ouvimos a palavra tentação, dois episódios bíblicos podem vir à nossa mente. O primeiro é a tentação e queda do homem, registrado em Gênesis 3.1-24. Nessa história, o diabo tenta Eva, oferecendo-lhe a possibilidade de ter os olhos abertos e, como Deus, conhecer o bem e o mal.  Eva cede à tentação, desobedecendo a uma ordem clara do Criador. Ela come do fruto da árvore proibida e o dá a seu marido, o qual também come. Os olhos dos dois, de fato, são abertos e eles passam a conhecer o bem e o mal. Entretanto, também passam a experimentar a corrupção e a morte em suas vidas.

O segundo episódio é a tentação de Jesus, registrada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Nessa história, o diabo também é um dos personagens, atuando mais uma vez como tentador. Entretanto, ela tem um final diferente. Jesus não cede à tentação do inimigo, mas resiste-lhe através da Palavra de Deus. Por causa da derrota dos primeiros, toda a história humana foi manchada pelo pecado. Por causa do triunfo do último, a possibilidade de vitória sobre o pecado e de uma vida livre da corrupção e da morte é disponibilizada. O que podemos aprender sobre tentação com o episódio de Jesus? É sobre isso a lição do Núcleo Familiar de hoje. Que o Espírito Santo nos faça vencedores!

Desenvolvimento do Ensino


Texto-base: Mateus 4.1-11

Após ser batizado por João Batista, o mesmo Espírito que havia ungido Jesus o conduz ao deserto, ao encontro do diabo, para ser provado por ele. Antes de ser tentado, entretanto, Jesus passou quarenta dias e quarenta noites, naquele deserto, em jejum. Depois disso, o diabo se aproximou dele, para tentá-lo. Qual era o quadro em que Jesus se encontrava naquele momento? Jesus estava:

·         Ungido e cheio do Espírito Santo (Mateus 3.16; Lucas 4.1);
·         Consciente e convicto de quem Ele era: o Filho de Deus (Mateus 3.17);
·         Fisicamente fraco e psicologicamente frágil (Mateus 4.1,2);
·         Em um período de intensa busca ao Pai (Mateus 4.2).

A partir disso, ocorrem três testes aplicados pelo diabo a Jesus. Vamos a cada um deles:

1.      A primeira tentação

a.    O teste

    Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.

Na primeira tentação, o diabo coloca em dúvida a filiação divina de Jesus, desafiando-o a
realizar um milagre que satisfaria a sua necessidade de comida e comprovaria ser ele o Filho de Deus.   Ele intentou gerar insegurança e orgulho no coração de Jesus (“Se és o Filho de Deus”), além de egocentrismo e autonomia em relação ao Pai, o qual havia preparado para ele todos os cuidados necessários para o pós-jejum (Mateus 4.11). Apesar de Jesus não ter uma natureza pecaminosa, essa foi uma tentação da carne, da satisfação imediata dos apetites.

b.   A resposta

     Está escrito: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.

Jesus não se permite cair na armadilha do tentador. Ele rebate a tentação provocadora utilizando-se das Sagradas Escrituras. Ele toma “a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6.17), e contra-ataca a investida do diabo. A palavra de Deus era seu principal alimento, sua necessidade maior. Sendo assim, não duvidaria de quem era, pois seu Pai já o havia afirmado e daria mais atenção à vontade de Deus do que às suas necessidades físicas momentâneas, crendo que o Pai já havia preparado todo o suprimento de que Ele necessitava.

2.      A segunda tentação

a.   O teste
Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: “Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra”.

Na segunda tentação, o diabo tira Jesus do deserto e o leva à parte mais alta do templo de Jerusalém. Duvidando mais uma vez de sua filiação divina, ele desafia Jesus a testar o cuidado paternal de Deus por sua vida, jogando-se do alto do templo. Para tanto, ele se utiliza da mesma estratégia de Jesus, citando um texto das Sagradas Escrituras com o sentido distorcido. A confiança de Jesus na proteção e cuidado do Pai é atacada. Mais uma vez o diabo tenta semear dúvida e orgulho em seu coração.

b.   A resposta

    Também está escrito: “Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus”.

Jesus não se deixa enganar e responde com a mesma moeda (“também está escrito”), desmascarando, a interpretação e aplicação incorretas que o tentador havia feito do texto bíblico citado. O cuidado do Pai por sua vida não precisava ser provado. Não era necessário testar o Pai para saber que ele o amava como Filho. Ele já havia dito isso.

3.      A terceira tentação

a.   O teste

     Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares.

Na terceira tentação, o diabo leva Jesus para um monte muito alto e lhe mostra a glória dos reinos do mundo. De posse desses reinos (o que lhe foi entregue por Adão, no Jardim do Éden), ele os oferece a Jesus em troca de adoração. Em sua última tentativa, o diabo não faz uma provocação, mas oferece a Jesus a facilidade de uma troca. Ele não precisaria morrer na cruz para readquirir a posse da terra. Isso lhe seria dado em troca de uma simples adoração.

A resposta

             Retire-se, Satanás! Pois está escrito: “Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto”.

Jesus rejeita a proposta e ordena que o tentador se retire. Citando mais uma vez as Escrituras, ele diz que apenas o Senhor é digno de culto. Indiretamente, ele também que não tomaria atalhos para redimir a humanidade, mas realizaria a vontade de Deus quanto a isso. Satanás se retira e o Pai dá ordem aos anjos para servirem o Filho de Deus em suas necessidades.

 Conclusão


A tentação de Jesus, no deserto, pelo diabo, foi um grande teste de preparação para o seu ministério. Ele foi aprovado e, por causa disso, nós também podemos vencer. Para isso, olhe para as seguintes conclusões:

Quando nos tenta, o diabo ataca:

·         Nossas fraquezas e fragilidades;
·         Nossa identidade de filhos de Deus;
·         Instigando-nos ao orgulho, à vaidade, à autonomia e à ganância;
·         Tentando nos tornar egocêntricos, desviando nossos olhos para necessidades pessoais;
·         Utilizando-se das Escrituras e distorcendo-lhe o significado;
·         Nossa confiança em Deus e em sua Palavra;
·         Oferecendo-nos atalhos.

Como Jesus, devemos contra-atacar:

·                     Ungidos e cheios do Espírito Santo;
·                     Utilizando as Escrituras, a partir de uma interpretação e aplicação corretas;
·                     Valorizando mais a comunhão com Deus do que as necessidades pessoais;
·                     Não querendo provar nada a nosso próprio respeito;
·                     Reconhecendo a soberania de Deus e se submetendo à sua autoridade.

Reflexões e Desafios

1.    Quais são os momentos ou áreas em que você é tentado?
2.    A partir disso, esteja atento a como o diabo ataca e use as estratégias de Jesus para contra- atacar.



IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG
                                                                          www.marcelooquadros.blogspot.com

Nenhum comentário:

MINI P70 EM CURRAL DE DENTRO - 17/11/12

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

PROJETO APASCENTAR - DISTRIBUIÇÃO DE REVISTA

19º ENCONTRO DE PASTORES - IBIASSUCÊ - BA - 05-09/12

5º ANIVERSÁRIO DA UNIÃO DE JOVENS DA IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO - 2012

FAÇA PARTE DA IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO VOCÊ TAMBÉM

Uploaded with ImageShack.us

P70 22-25 / 2012 - EM NINHEIRA

ACAMPAMENTO DE INVERNO 22-25 DE JUNHO DE 2012

POSTE LINK DO BLOG NO TWITTER

COMENTE EM MEU TWITTER USANDO O LINK ABAIXO