quarta-feira, 11 de maio de 2016

Tiago - A imparcialidade dos relacionamentos cristãos - AULA 54 - 14 - FASE 2 - 27.04-2016.

  
Introdução:

Na lição de hoje, vamos iniciar o estudo do capítulo 2 da epístola de Tiago. Ele pode ser dividido em duas partes, tendo em vista os dois temas que aborda. O primeiro é sobre a imparcialidade que deve existir nos relacionamentos do cristão, ou seja, o filho de Deus não deve fazer acepção de pessoas. O segundo se refere ao binômio fé e obras, isto é, trata sobre como esses dois fundamentais elementos do cristianismo devem se relacionar.

Nesta semana, nos dedicaremos ao tema da imparcialidade. A prática da Palavra se manifesta na maneira como tratamos as pessoas. Hernandes Dias Lopes diz que “Tiago mostra que a maneira como nos comportamos com as pessoas indica o que realmente nós cremos sobre Deus. Não podemos separar relacionamento humano de comunhão divina. (...) podemos testar nossa fé pela maneira como nós tratamos as pessoas”.

Falar sobre acepção de pessoas no contexto brasileiro é algo muito delicado. Vivemos em uma sociedade que, veladamente em alguns momentos e explicitamente em outros, trata as pessoas com parcialidade, principalmente tendo em vista a condição sócio-econômica e a cor da pele. Que o Espírito Santo nos dê sabedoria para conduzir essa lição e elimine esse mal do nosso meio.
 
Desenvolvimento do ensino:

Texto-base: Tiago 2.1-13 (NVI)


Leia todo o texto com os presentes duas vezes. Esse é o que podemos chamar de texto auto-explicativo. A idéia central está clara e é bem-desenvolvida pelo autor. Como diria o teólogo Karl Barth, talvez sua simples leitura já fosse suficiente para provocar impacto em nossos corações. Vamos destacar, entretanto, alguns pontos que o texto nos oferece, buscando aplicações práticas a partir de perguntas de reflexão e desafios.

1. Não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com parcialidade

Através desses versículos, Tiago quer ensinar a seus destinatários que o crente em Cristo não deve fazer discriminação entre as pessoas, tratando algumas de melhor maneira do que outras, tendo em vista diferenças existentes entre elas. Nesse contexto, ele não está se referindo ao tratamento especial que podemos dispensar a pessoas que nos são próximas ou queridas. Sua intenção é falar sobre o tipo de tratamento que damos às pessoas no geral. Nesse âmbito, não devemos fazer acepção de pessoas, favorecendo a uns e desprezando a outros a partir de critérios discriminatórios. Que critérios podem ser esses? Condição sócio-econômica, bens que se possui, cor da pele, aparência física, roupas que se veste, nível cultural, “tribo” à qual se pertence, preferências musicais, herança familiar, cargo ocupado em uma
organização etc. Nosso tratamento às pessoas não deve se basear nisso, mas, sim, ser imparcial.

  1. No contexto dos cristãos a quem Tiago escreveu, o problema quanto ao tratamento parcial e discriminatório estava ligado à condição econômica das pessoas, ou seja, os ricos eram bem-tratados por causa do que tinham e os pobres eram mal-tratados pelo que não tinham. E no contexto em que você está inserido (trabalho, escola, família, igreja, Núcleo familiar)? Existe acepção de pessoas? Qual é o critério usado pelas pessoas para tratar os outros com parcialidade?
  2. Você é parcial e discriminatório no seu trato com as pessoas? Quais são os critérios que você usa para fazer isso?

2. Se tratarem os outros com parcialidade, estarão cometendo pecado

Tratar uma pessoa com parcialidade, a partir de qualquer critério, é pecado. Quem assim age, não está cumprindo o segundo mandamento dado por Jesus, que fala do amor ao próximo, sendo, assim, um transgressor da Lei de Cristo. Isso é tão sério para Tiago que ele faz questão de dizer que aquele que tropeça em somente um item da Lei é culpado como se a tivesse quebrado por inteiro, ou seja, se o único erro de uma pessoa for fazer acepção de pessoas, mesmo que veladamente, apenas no coração, ela estará cometendo um grande pecado diante de Deus, para o qual é necessário arrependimento.

  1. Passe sua semana em revista: em que momento você tratou alguém com parcialidade, tendo em vista a condição sócio-econômica, a cor da pele ou qualquer outro critério?
  2. A acepção de pessoas é pecado, por isso, reconheça onde ela está presente em sua vida e arrependa-se.

3. Seremos julgados pela lei da liberdade

Todas as nossas palavras e ações serão julgadas por Deus tendo em vista sua lei. Para os cristãos, esse não será um julgamento de condenação à morte eterna, tendo em vista que a salvação não é por obras, mas, sim, por fé. Nesse julgamento, serão incluídos os pecados de acepção de pessoas, os quais são considerados, por Tiago, como ações sem misericórdia para com o próximo. Segundo o irmão de Jesus, para essas ações também haverá um julgamento sem misericórdia. 

Conclusão e Desafios:

Nesta lição, aprendemos que:
·        Não devemos fazer acepção de pessoas a partir de critérios discriminatórios, tais como, condição sócio-econômica, cor da pele, etc;
·        A acepção de pessoas é pecado, pois é uma ação que está na contramão do segundo grande mandamento (amar ao próximo como a si mesmo);
·        A acepção de pessoas é uma ação que não expressa misericórdia e, como tal, também será julgada sem misericórdia.
  •  
A Palavra de Deus diz que ele, ao se voltar amorosamente para a humanidade, não fez acepção de pessoas, tendo preferência por determinados tipos de pessoas. Atos 10.34,35 diz: “Então, 1.      Peça ao Espírito Santo para sondar o seu coração e te revelar isso;
2.      Peça ao Espírito Santo para quebrantar o seu coração quanto a isso e fazer com que você reconheça, confesse e abandone esse pecado;
3.      Peça ao Espírito Santo para batizar o seu coração de amor de modo que você consiga cumprir o segundo grande mandamento para com aqueles que você trata com parcialidade.
4.       
  • falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável. Romanos 2.11 também diz: ”Porque para com Deus não há acepção de pessoas”.
  • Se Deus assim agiu, não devemos nós, como seus filhos, imitá-lo? Nesta semana, então, fique atento aos seguintes desafios:

5.      Avalie, em todo o tempo, suas atitudes e sentimentos para com as pessoas e veja em que momentos surge a acepção de pessoas. Lembre-se de que vários podem ser os seus critérios para fazer isso, não apenas os citados na lição. Alguns deles podem ser bem sutis. Você pode, por exemplo, discriminar pessoas que você percebe ou considera menos inteligentes do que você. 
  
                          IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG


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