domingo, 24 de abril de 2016

Essas mulheres

Ao escrever aos filipenses, a carta alegre, Paulo solicita ao líder da Igreja prover ajuda as mulheres que trabalharam com o apóstolo na propagação do Evangelho. Não temos os nomes que atuaram na disseminação do Evangelho de Cristo. O primeiro nome que aparece na cidade de Filipos é o de Lídia, vendedora de púrpura. Converteu-se à beira do rio ao ouvir Paulo e Silas. Transformada pela Graça de Cristo, abre as portas do seu lar para a Igreja que nasceu à beira do rio, de acordo com o que diz Atos 16.15. Ao oferecer o lar para disseminação do Evangelho, Lidia dá prova de verdadeira conversão. O verdadeiro salvo tudo faz para que Cristo seja conhecido. 

Ao nome de Lídia somam-se muitos outros nomes. Alguns citados, outros não. Mas todos revelando uma história de amor a Jesus Cristo.

No belo capítulo 16 aos Romanos, Paulo elenca vários nomes de mulheres com a qualificação “Que muito trabalhou no Senhor” (Rm 16.12.) A mãe de Rufo, o apóstolo, considera como sua própria mãe (Rm 16.13.) Tais sentimentos de afeto e gratidão revelam quão precioso tem sido o trabalho feminino na Igreja ao longo da História do Cristianismo. Mulheres anônimas que inscreveram seus nomes no Livro da Vida como vidas dedicadas a
Cristo. O que dizer do grupo de mulheres que servia a Cristo com os seus bens, relato descrito em Lucas 8.1-3. Motivadas pela gratidão, serviam com amor sem aguardar recompensa para suas ações.

Hoje não é diferente. O elemento feminino atua na Igreja em proporção superior ao masculino. A maioria dos membros da grei pertence ao sexo feminino. Elas estão presentes em todos os segmentos da Igreja. Vamos encontrá-las à frente das classes de EBD, nas reuniões de oração, orando pelos filhos, na recepção, na liderança da Igreja, na música, sempre servindo com dedicação exclusiva. Algumas enfrentam dificuldades com cônjuges não salvos, mas nada as impedem de servir a grei do Senhor. Conduzem os filhos aos cultos e zelam por seu crescimento espiritual. Assumem com dinamismo o papel confiado aos homens, que se escusam dos seus deveres de pais e sacerdotes do Lar. Sem diminuir o papel masculino, elas assumem a liderança do lar, na escola, na sociedade e na Igreja. Sem reclamar ou questionar o peso das responsabilidades, a mulher cristã é uma heroína.

Estimulante vê-las chegando ao templo acompanhadas dos filhos. Trabalham a salvação da prole convicta que o Evangelho faz diferença na vida daqueles que tem Jesus Cristo como Salvador pessoal.

Buscando oferecer melhor preparo as que sentem-se vocacionadas para ministério específico na Igreja e no mundo, a Convenção Batista Brasileira (CBB) mantém duas Instituições para atendê-las.

No nordeste temos o SEC, Seminário de Educação Cristã, que realiza admirável trabalho na preparação cultural, social e espiritual das jovens que ali buscam preparo para servir.

No Sul temos o CIEM, Centro Integrado de Educação e Missões, que oferece preparo especial aos candidatos aos campos de Missões. Gera satisfação ver as mulheres empenhadas na obra missionária e na edificação das Igrejas.

Hoje cada pastor pode repetir com alegria a recomendação de Paulo aos Filipenses: “Ajude essas mulheres que tem atuado de forma dinâmica na causa do Senhor” (Fp 4.1-3).

Como Igreja, somos gratos a Deus pelas mulheres que servem ao Senhor com alegria e desprendimento. Sem essas mulheres a Igreja de Cristo não seria o que é.

                                                                               Julio Sanches, pastor, colunista de OJB

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