quinta-feira, 20 de setembro de 2018
terça-feira, 18 de setembro de 2018
FRUSTRAÇÃO PASTORAL
Num retiro de pastores, um colega me indagou qual a minha frustração pastoral após quatro décadas como pastor. Respondi que era ter que preparar mamadeiras para crianças que nunca cresceram espiritualmente. A maior parte do tempo e das emoções de um pastor (e da igreja) é gasta cuidando de gente que não amadurece.
Um colega disse que em sua igreja ele precisa telefonar para todos os membros ou visitá-los durante a semana, senão eles não vão à igreja, por que “não foram tratados como merecem”. Em uma igreja, um crente se escondia atrás de uma coluna e no dia seguinte telefonava para saber se o pastor sentira sua falta. Igreja é hospital, recebe doentes, mas é lugar de cura. Há doentes que se recusam à cura. Querem afagos. O Espírito Santo não produz doença, e sim saúde. Mas as igrejas estão cheias de doentes emocionais. Um diácono, líder de visitação numa igreja, falou-me de um irmão que mudara de denominação porque na nova tratavam-no como se fosse a primeira vez que lá chegara. Este não entendeu o evangelho!
Parte do tempo para treinar pessoas para o serviço cristão se perde com bebês espirituais. Muito de nossas emoções se gasta afagando criancinhas em Cristo. Poderíamos investi-las na busca de pessoas para Cristo.
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
sábado, 8 de setembro de 2018
CARTA DA FILHA DE UM PASTOR
Testemunho de vida
de uma filha de pastor.
Eu sou filha de
pastor. Eu vi em primeira mão a beleza e a dor envolvidas em uma vida chamada
ao ministério por quase trinta anos.
Eu me lembro da
primeira vez que ouvi alguém dizer algo ruim sobre o meu pai. Ele e eu
estávamos trabalhando, reunindo música em seu escritório um final de tarde,
quando ouvi as palavras duras dos outros.
Eu olhei para ele
com lágrimas nos olhos, raiva e tristeza picando meu rosto. Foi a primeira vez
que me lembrei de por que ele fez isso. Eu queria que ele dissesse alguma coisa,
para chamá-los, para fazê-los sentir pena de suas palavras.
No entanto, lá ele
se sentou. Calmo. Compassivo. Misericordioso.
Ele sabia quem
estava falando aquelas palavras, ainda assim, semana após semana, eu o assisti
amar e servi-los, como se nunca tivessem sido ouvidos. E eu fiz o mesmo.
Com o passar do
tempo, comecei a perceber mais das realidades do ministério. Eu assisti ele
orar sobre a visão que Deus lhe deu. Eu testemunhei ele trabalhando duro para
cumprir a visão. Então, eu ouvia os murmúrios descontentes. Eu vejo pessoas
revirando os olhos e duvidando de seus esforços.
Eu o assisti
derramar nas pessoas, quando elas viraram as costas para ele no momento em que
não gostaram do que ele tinha a dizer. Eu o vi de joelhos orando por tantos que
ele amava genuinamente. Eu testemunhei as lágrimas de dor que caíram de seus
olhos.
Os membros andavam
logo após o culto apenas para dizer o quanto tinham detestado o sermão. Quando
eu me rebelava em uma noite de sábado, ele ainda se levantaria com um coração
pesado no domingo para nos conduzir em adoração. Embora houvesse momentos em
que ele não entendia o plano de Deus, ele ainda
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