Em
todo o ensino da Bíblia, há uma ênfase acentuada no dever dos pais para
com os seus filhos. Há um texto precioso, quando Deus anuncia a Abraão a
destruição de Sodoma e Gomorra: “Ocultarei a Abraão o que estou para
fazer, visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa
nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? Porque eu o
escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de
que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo” Gênesis 18:17-19.
Antes
de entrarem na terra prometida, Moisés deu uma solene instrução ao povo
sobre o dever de amar ao Senhor de todo o coração, de ter as palavras
do Senhor no coração e de inculcá-las nos filhos, seja assentado em
casa, seja andando pelo caminho, seja na hora de deitar, seja na hora de
levantar.
Note que não era uma opção para os pais. Tratava-se de um dever, de um mandamento.
No Novo Testamento é clara esta responsabilidade em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”.
Uma interessante consideração sobre este versículo é que a palavra
“pais” (pateres, no original grego), refere-se aos homens, aos pais e
não às mães. Isto não quer dizer que as mães podem ficar omissas, pelo
contrário; mas a principal responsabilidade está nas mãos dos pais, que
infelizmente, não cumprem o seu papel nesta área.
Senhor, dá-nos pais segundo o Teu coração!
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