Vamos de
início entender o significado de misericórdia. É um sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma
tragédia pessoal ou que caiu em desgraça. É também sentir dó, compaixão,
piedade de alguém, não importa quem seja.
Com certeza em nosso lar com frequência estamos precisando
exercitar misericórdia.
Deus é o exemplo máximo desta qualidade, e cabe a nós
seguirmos o seu exemplo. Jesus não fez diferente do Pai ao vir a este mundo. Em
cada oportunidade, ser misericordioso era parte da vida e do ministério dele.
Em Lucas,
capítulo 15, encontramos uma história bem conhecida da Bíblia, a parábola do
filho que deixou a casa do pai para se aventurar pelo mundo. Na verdade a
história deste filho é a nossa história. Saímos do paraíso, a casa que Deus
preparou para nós. O pai da parábola representa o nosso Deus.
Então em três oportunidades vemos o pai no exercício de
misericórdia. Quando o filho pede a parte da fazenda que lhe pertencia (Lucas
15.12). Pelas leis da época, o filho só teria direitos sobre o patrimônio da
família com a morte do pai. Mas o texto diz que o pai “repartiu por eles a
fazenda”. Um primeiro ato de misericórdia daquele pai.
O segundo momento está registrado em Lucas 15.20. O pai
viu ao longe seu filho retornando. “E
movendo-se de grande compaixão, correu o abraçou e o beijou”. Era a hora de ser indiferente, crítico, no
máximo tratar o filho como ele pediu: como um dos empregados da fazenda. Mas não, o pai faz uma grande festa e coloca
o filho rebelde em uma posição de honra.
O texto diz ainda que o filho mais velho estava no
campo. Ao retornar no final do dia, percebeu que acontecia uma festa em sua
casa. Surpreso chamou um empregado e perguntou o que estava acontecendo. Foi
informado de que seu irmão havia voltado. Indignado não queria entrar em casa,
participar daquela festa. Afinal seu irmão havia desperdiçado tudo. Então vem
mais um grande gesto de misericórdia, registrado em Lucas 15.28. Assim como o
pai tinha saído ao encontro do filho mais novo, sai ao encontro também do filho
mais velho. Insiste com ele para que entre, para que se alegre “porque este teu irmão estava morto e
reviveu, tinha se perdido e achou-se”.
Que em nosso lar a misericórdia esteja sempre presente,
seja na relação conjugal, pais e filhos, noras e sogras, entre irmãos.
Se cultivarmos em nosso coração a verdadeira
misericórdia de que fala Jesus, seremos famílias felizes e irresistíveis, acima
de tudo, aos olhos de Deus.
Autor: Pr. Alcione Tadeu dos Santos
Autor: Pr. Alcione Tadeu dos Santos
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