Objetivos da lição:
•
Confirmar a decisão por Cristo de freqüentadores do Núcleo Familiar que
estejam vacilantes na fé;
•
Confrontar amorosamente aqueles que se dizem cristãos, mas não
manifestam sinais disso;
•
Fazer
um apelo de salvação àqueles que ainda não receberam a Cristo.
DESENVOLVIMENTO DO
ENSINO
•
1. Todos os homens foram criados por Deus, mas
nem todos são filhos de Deus
Na cultura de nosso país, há o pensamento de que
todos são filhos de Deus. Isso tem origem no Catolicismo, o qual, tanto na
Idade Média quanto na atualidade, cria que o batismo tem o poder de salvar quem
o recebe, tornando-o filho de Deus. Como boa parte de nós brasileiros fomos
batizados na Igreja Católica quando crianças, conclui-se, de maneira
generalizada, que todos sejamos filhos de Deus. Esse pensamento não está de
acordo com a Bíblia, a Palavra de Deus. Ela não diz que o batismo tem poder
regenerador, ou seja, de conceder o novo nascimento àquele que o recebe.
Segundo a Bíblia, o batismo é uma ordenança de Jesus, que deve ser ministrada
àqueles que crêem nEle (cf. Mc 16.16). A Palavra de Deus diz, sim, conforme
Gênesis 1,2, que a humanidade foi criada por Deus, a partir de dois
representantes, Adão e Eva. Sendo assim, todos somos criaturas de Deus. Para
sermos filhos de Deus, há um indispensável pré-requisito.
2. Uma pessoa se torna filho de Deus através da
fé em Jesus Cristo
A Bíblia diz, em João
1.12 (versão NVI): “Contudo, aos que o
receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos
de Deus”. Conforme esse texto bíblico, aquele que crê em Cristo tem o direito de se tornar filho de Deus.
Vamos analisar essa afirmação por partes. Primeiramente, o que significa crer
em Cristo? Crer é mais do que acreditar. Muitos acreditam que a história e as
palavras de Cristo são verdadeiras e, nem por isso, são filhos de Deus. No
contexto bíblico, crer tem o sentido de confiar. Crente, é aquele que confia na
obra redentora realizada por Cristo na cruz e, por isso, se entrega a Ele. Em
segundo lugar, esses, conforme dito, recebem o direito de se tornarem
filhos de Deus. Isso quer dizer que o crente em Cristo, de maneira irrevogável,
tem garantido para si o status de filho de Deus e todos os benefícios dessa
posição. Quanto a isso, Romanos 8.17 diz: “Ora,
se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo”. O crente em Cristo, como filho de
Deus, é também herdeiro, tendo o direito de
receber de Deus suas bençãos. Paulo fala sobre isso em Efésios 1.3, quando diz:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem
abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”.
3. A marca de um filho
de Deus: a nova vida
Se a fé é o
pré-requisito para alguém se tornar filho de Deus, a nova vida é a evidência de
que isso de fato aconteceu. A Bíblia diz, em 2 Coríntios 5.17: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova
criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas”. O crente em Cristo experimenta uma
novidade de vida, é uma nova
criatura. Sendo assim, sua vida passa por mudanças visíveis, o que significa
deve haver um “antes era assim” e um “agora é assim”. Eis algumas das mudanças
que devem ocorrer:
a) Compreensão espiritual da Bíblia (cf. Jo 14.26;
16.13);
b) Repulsa pelo pecado (cf. Ef 5.3-14);
c) Desejo de estar com Deus (amor a Deus, cf. Mt
22.37);
d) Desejo de estar com outros filhos de Deus (amor
ao próximo, cf. Mt 22.39).
CONCLUSÃO
E DESAFIOS
1.
Você é cristão porque seus pais, parentes ou amigos são cristãos? Ou foi
uma escolha pessoal que você fez?
2. Você se considera cristão porque freqüenta uma
igreja, seja ela evangélica ou católica?
3. Você tem certeza de sua salvação?
4. Você tem manifestado em sua vida a marca de um
filho de Deus?
5. Você gostaria de confirmar sua decisão por
Cristo?
6. Você gostaria de entregar sua vida a Cristo?
IGREJA BATISTA
DO CALVÁRIO – SÃO JOÃO DO PARAÍSO – MG
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