Porque NÃO devo aceitar a ordenação pastoral feminina. Devo
considerar que este assunto não pode ter suas motivações advindas
dos modismos e da possível luta por valorização ou direitos da mulher,
mas sim, pela autoridade delegada por Deus à sua criação. “Quero,
porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da
mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus” (1 Cor 11.3).
É p r e c i s o l emb r a r q u e e s t a autor idade e s t abe l e c ida não foi
consequência da queda, mas uma o rdem divina e s t abe l e c ida pa r a
q u e o s p a p e i s n a h u m a n i d a d e andassem em submissão aos padrões
de Deus – “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o
auxilie e lhe corresponda” (Gn 2.18). Paulo, entendendo esta questão da
autoridade determinada por Deus diz - “o homem é imagem e glória de
Deus; mas a mulher é glória do homem” (1 Cor 11.7-9). A possível ordenação
ao pastoreio feminino desobedece o p a d r ã o d e D e u s e d e s o n r a a
autoridade na família e na Igreja. Por fim, NÃO devo aceitar
a ordenação pastoral feminina, porque não é o título que impõe
respeito sobre a missão maior dada a todos que nasceram em Cristo
Jesus. A missão de testemunhar d a g r a ç a d e De u s p o r me i o d o
evangelho que conduz o pecador ao arrependimento e a fé na obra
redentora da cruz. Tanto homens e m u l h e r e s d e D e u s d e v e m s e
conc ent r a r na mi s s ão comum a todos nós, pois o ofício pastoral não
é uma franquia de autoridade que se disputa por direito. O ofício pastoral
é a responsabilidade dispensada por Deus desde o princípio ao homem
frente à família e a Igreja como testemunho diante da sociedade.
(*) Pastor da PIB Coronel Fabriciano. Bacharel em Teologia, mestrando em
Teologia Bíblica N.T., membro da Junta de Educação da Convenção Batista
Mineira, professor de Novo Testamento, hermenêutica e grego do Seminário
Bíblico Batista do Vale do Aço.
FONTE: http://batistas-mg.org.br/arquivos/Jornal_Batista_dez_11.pdf
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