Num retiro de pastores, um colega me indagou qual a minha frustração pastoral após quatro décadas como pastor. Respondi que era ter que preparar mamadeiras para crianças que nunca cresceram espiritualmente. A maior parte do tempo e das emoções de um pastor (e da igreja) é gasta cuidando de gente que não amadurece.
Um colega disse que em sua igreja ele precisa telefonar para todos os membros ou visitá-los durante a semana, senão eles não vão à igreja, por que “não foram tratados como merecem”. Em uma igreja, um crente se escondia atrás de uma coluna e no dia seguinte telefonava para saber se o pastor sentira sua falta. Igreja é hospital, recebe doentes, mas é lugar de cura. Há doentes que se recusam à cura. Querem afagos. O Espírito Santo não produz doença, e sim saúde. Mas as igrejas estão cheias de doentes emocionais. Um diácono, líder de visitação numa igreja, falou-me de um irmão que mudara de denominação porque na nova tratavam-no como se fosse a primeira vez que lá chegara. Este não entendeu o evangelho!
Parte do tempo para treinar pessoas para o serviço cristão se perde com bebês espirituais. Muito de nossas emoções se gasta afagando criancinhas em Cristo. Poderíamos investi-las na busca de pessoas para Cristo.
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