A devolução aconteceu porque apenas 80%
do que foi destinado dos cofres públicos foi utilizado já que a AVEC
também ajudou financeiramente nessa organização. Durante a concentração
da Marcha para Jesus
do Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia, que comandava o evento,
comunicou que devolveria parte do dinheiro recebido pela prefeitura para
a realização do ato religioso que reuniu cerca de 300 mil pessoas no
último sábado (19).
A Prefeitura do Rio, por meio da Riotur,
destinou R$2,48 milhões para a organização da Marcha, mas deste valor o
pastor assembleiano se comprometeu a devolver R$410 mil que não foram
utilizados porque a Associação Vitória em Cristo, presidida por ele,
também colaborou financeiramente com o evento.
“Pela primeira vez tivemos o apoio da
prefeitura na organização, mas comunico que devolvo parte do dinheiro
que a prefeitura nos deu para organizar. O povo de Deus é correto”,
disse Malafaia que estava ao lado do prefeito Eduardo Paes e do senador
Lindberg Faria.
A Marcha para Jesus
do Rio começou às 14h40 saindo da Central do Brasil rumo a Praça da
Cinelândia, sete trios elétricos guiaram as centenas de milhares de
pessoas que saíram pelas ruas declarando que Jesus Cristo é o Senhor.
Aproveitando a reunião, Malafaia usou o
espaço para explicar os motivos que o levam a ser contra ao PL 122 que
criminaliza a homofobia. “Nós, evangélicos, podemos criticar a conduta
dos homossexuais, porque a constituição garante liberdade de expressão.
Não discriminamos os homossexuais, mas condenamos o homossexualismo”,
disse ele.
Sobre o dinheiro dado pela prefeitura
para eventos como a Parada Gay, o líder religioso não se mostrou
contrário. “Acho que o papel da prefeitura é apoiar todos eventos,
manifestação católica ou parada gay. Sou contra qualquer tipo de
descriminação, qualquer tipo de preconceito. Tenho amigos gays”.
Mas Malafaia também ironizou sobre a
verba gasta com esses eventos. “Quero ver parada gay devolver algum
dinheiro de evento”. Silas Malafaia é considerado um dos maiores
inimigos do movimento LGBT por se posicionar contra leis que, segundo
ele, geram privilégios para os homossexuais, como psicólogo ele afirma
que é um comportamento e não uma característica do ser.
Fonte: Gospel Prime | Divulgação: Midia Gospel
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